Tecnologia

Google parte para cima da Zoom e libera app de videoconferência de graça

Sem limite de tempo, o Google Meet permite até 100 pessoas simultaneamente e entra na briga contra Facebook e Microsoft

Google Meet: aplicativo de videofeonrência será grátis (picture alliance / Colaborador/Getty Images)

Google Meet: aplicativo de videofeonrência será grátis (picture alliance / Colaborador/Getty Images)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 29 de abril de 2020 às 13h34.

Última atualização em 29 de abril de 2020 às 14h54.

O Google vai liberar em maio o seu aplicativo Google Meet de graça para todos. Serão permitidas videoconferências via internet com até 100 pessoas e sem limite de tempo. A novidade é a reação do gigante da tecnologia à ascensão da Zoom Video Communications, uma startup americana que oferece um aplicativo de videochamadas com limite de duração de 40 minutos e que ganhou destaque global em meio à quarentena para conter a pandemia do novo coronavírus. O Facebook e a Microsoft também disputam a liderança global do setor.

Qualquer pessoa que tenha uma conta no Gmail poderá usar o Google Meet, o que significa que o app ficará disponível para mais de 2 bilhões de usuários globalmente. Vale notar que não é necessário ter uma conta do Gmail, e-mails de qualquer servidor podem funcionar no Meet.

Disponível para computadores, smartphones com sistema operacional Android e iPhones, o aplicativo conta com legendas automáticas ao vivo, mas somente em inglês.

O Google informa que vai restringir o tempo das videoconferências no Meet para 60 minutos a partir de setembro deste ano.

Javier Solero, vice-presidente da divisão corporativa G-Suite no Google, as videochamadas se tornaram mais importantes em face da pandemia do novo coronavírus. “Temos ganhado 2 milhões de usuários no Meet por dia durante a quarentena. Esse é o produto do Google que mais cresceu neste ano”, afirma Solero, em entrevista a EXAME.

"O que vamos levar de lição depois da quarentena é que podemos realizar muitas atividades sem precisar estar fisicamente no mesmo lugar. Saberemos o quanto um banco, uma escola ou uma emissora de TV pode funcionar à distância", afirma.

Solero acredita que o trabalho remoto, conhecido pela expressão em inglês home office, será mais adotado no futuro, após o fim da pandemia do coronavírus. "Essa experiência vai mudar a perspectiva de empresas, escolas e governos sobre a colaboração remota. O mundo vai voltar a se reunir em ambientes físicos. Isso é importante. Mas teremos evidências que mostrarão que nem todos precisam estar sempre fisicamente presentes."

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