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Google Maps ajuda a prever onde drogas são feitas e vendidas

Usando adaptações do mapa do Google, pesquisadores e órgãos públicos são capazes de prever onde estão laboratórios de metanfetamina e por onde o tráfico passará


	Breaking Bad: com análise preditiva, protagonista da série poderia ser preso na primeira temporada
 (Divulgação)

Breaking Bad: com análise preditiva, protagonista da série poderia ser preso na primeira temporada (Divulgação)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 22 de maio de 2014 às 11h58.

São Paulo – O Google Maps está sendo usado no combate às drogas. A ideia surgiu nos Estados Unidos e vem mostrando certo êxito nesse sentido. Peritos em previsão usando geolocalização estão adaptando o serviço do Google para prever locais aonde laboratório de metanfetamina serão montados e por onde as drogas passarão.

A base para as previsões são versões do Google Maps adaptadas. O mapa é combinado com avançados programas de computador que usam dados de locais onde se sabe que existiam laboratórios de drogas sintéticas.

Um professor da Universidade do Estado do Kansas, Max Lu, fez uma pesquisa dentro desse tema. Junto com uma parceira, Jessica Burnum, ele usou dados sobre a localização de laboratórios coletados entre 2002 e 2005.

A partir de sua pesquisa, Lu foi capaz de notar que a localização tinha uma tendência de deixar zonas pobres e avançar para zonas de classe média na cidade de Colorado Springs. No site do governo da cidade é possível ver mapas com a evolução ao longo dos anos.

As informações de análise de Lu foram capazes de mostrar que áreas metropolitanas passaram a ser usadas. Foi até possível prever em quais regiões da cidade os laboratórios seriam montados em seguida. Em resumo, Walter White, da série Breaking Bad, poderia ser preso logo na primeira temporada com esse tipo de tecnologia.

Nos Estados Unidos, o DEA (Força Administrativa de Narcóticos, órgão do governo americano) usa análises preditivas para atuar na fronteira com o México. Eles usam informações sobre locais onde drogas foram apreendidas para prever quais vias os policiais devem vigiar.

No futuro, o DEA espera poder ser capaz de prever por quais pontos as drogas atravessam a fronteira do México para os EUA.

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