Tecnologia

Google manterá Chrome e Android separados

Segundo Eric Schimidt, sistemas operacionais continuarão a ser produtos separados, mas suas sobreposições podem aumentar


	Smartphone com Android rodando o navegador Chrome: as duas divisões da empresa passaram a responder a um mesmo executivo
 (Reprodução)

Smartphone com Android rodando o navegador Chrome: as duas divisões da empresa passaram a responder a um mesmo executivo (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 10h10.

Nova Délhi - Os sistemas operacionais Chrome e Android do Google continuarão a ser produtos separados, mas a sobreposição entre eles pode aumentar, disse Eric Schmidt, presidente do conselho da companhia, uma semana depois que as duas divisões passaram a responder a um mesmo executivo.

Na semana passada, o Google anunciou que Andy Rubin, o arquiteto do Android - o sistema operacional para aparelhos móveis mais distribuído do mundo - assumiria uma nova posição ainda não definida e que Sundar Pichat, o responsável pelo navegador Chrome e aplicativos como o Google Drive e o Gmail, assumiria as responsabilidades de Rubin.

Schmidt, que foi presidente-executivo do Google entre 2001 e 2011, está falando mais sobre assuntos de tecnologia e questões mundiais, e visitou a Índia como parte de uma passagem por diversos países asiáticos com o objetivo de promover o acesso à Internet.

Depois de deixar a capital indiana, ele está visitando Mianmar, vista como o último território virgem para os negócios da companhia na Ásia. Em janeiro, ele foi à Coreia do Norte, afirmando que se tratava de uma viagem pessoal na qual conversaria sobre uma Internet livre e aberta.

Apenas cerca de um décimo do 1,2 bilhão de moradores da Índia têm acesso à Internet, ainda que essa situação esteja mudando rapidamente devido ao crescimento dos computadores de baixo custo e à disponibilidade de smartphones mais baratos.

Schmidt apelou para que a Índia esclareça uma lei que define os chamados "intermediários", a exemplo do Google ou Facebook, como responsáveis pelo conteúdo que usuários publicam na Web.

Em 2011, a Índia aprovou uma lei que obriga as companhias de mídia social a remover diversas formas de conteúdo censurável quando solicitadas a fazê-lo, uma medida criticada por grupos de defesa dos direitos humanos e por empresas.

Schmidt também declarou que os boatos de que poderia estar deixando o Google são "completamente falsos", em resposta a uma pergunta sobre se sua decisão de vender 42 por cento das ações que detinha na empresa era um sinal de que sairia.

"O Google é meu lar", afirmou, acrescentando que não planeja aceitar um cargo governamental.

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