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Google irá lançar projeto-piloto de serviço de compartilhamento de carros em Israel

O RideWith está sendo desenvolvido pelos mesmos criadores do Waze, comprado pelo Google em 2013

Waze (Reuters)

Waze (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2015 às 07h58.

O Google irá entrar no mercado de compartilhamento de carros com o lançamento do projeto piloto de um serviço de caronas em Israel. O projeto foi desenvolvido pela equipe responsável pela criação do Waze, comprado pelo Google em 2013 por mais de 1 bilhão de dólares. 

Segundo o jornal israelense Haaretz, o Waze irá fornecer as informações de mapas e trânsito, enquanto as caronas poderão ser pedidas por um novo aplicativo chamado RideWith. O serviço irá conectar passageiros e motoristas que estejam indo para lugares parecidos. 

Segundo a Reuters, o aplicativo irá usar os dados do Waze para aprender os caminhos que os motoristas usam para irem trabalhar e então irá cruzar essas informações com pedidos de passageiros que estiverem indo para o mesmo lugar. 

Porém, ao contrário da Uber, os motoristas não poderão ganhar dinheiro com o RideWith: eles serão limitados a oferecer apenas duas caronas por dia, e receber apenas uma pequena quantia dos passageiros, baseando-se na distância percorrida e a taxa de manutenção do carro. As corridas poderão ser pagas pelo aplicativo, com 15% do valor sendo revertido para o Google, de acordo com a reportagem do Haaretz.

O foco nas chamadas "caronas solidárias", ao invés de um substituto para táxis, é uma forma de o Google evitar os problemas legais que estão afetando empresas como a Uber, alvo de proibições e protestos em dezenas de países pelo mundo, incluindo o Brasil.

O serviço de caronas do Google deve ser lançado em três cidades israelenses, mas a empresa estaria planejando expandir o projeto piloto para outras regiões de Israel caso os testes sejam bem sucedidos. Segundo um porta-voz da empresa: "Estamos fazendo um pequeno e privado teste beta na Grande Tel Aviv para um conceito de caronas solidárias, mas não temos mais nada a anunciar por enquanto."

Fonte: Haaretz

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