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Google homenageia Amelia Earhart com logo em forma de avião

Transformado em avião, o logotipo do Google homenageia, hoje, a aviadora americana Amelia Earhart, pioneira dos voos transoceânicos

No Doodle, Amelia Earhart aparece ao lado do Lockheed Vega 5B que ela pilotou na travessia do Atlântico em 1932 (Reprodução)

No Doodle, Amelia Earhart aparece ao lado do Lockheed Vega 5B que ela pilotou na travessia do Atlântico em 1932 (Reprodução)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 14 de setembro de 2012 às 17h33.

São Paulo — Seguindo a tradição de modificar seu logotipo para assinalar datas comemorativas, o Google homenageia, hoje, a aviadora Amelia Earhart. O Doodle, como é conhecido, deu lugar ao desenho de um Lockheed Vega 5B, o avião pilotado por Amelia quando se tornou a primeira mulher a voar sozinha através do Atlântico, em 1932. A aviadora americana completaria 115 anos hoje se estivesse viva.

No Doodle, Amelia aparece em pé ao lado da aeronave. Nas asas, as letras G GLE sugerem o nome Google. Amelia foi a décima-sexta mulher a receber um brevê de piloto da Fédération Aéronautique Internationale (FAI), em 1923. Mesmo antes de seu solitário voo transatlântico de 1932, ela já era uma heroína para os americanos.

Depois desse, ela fez vários outros voos pioneiros, como a primeira travessia solitária do Havaí à Califórnia, em 1935. Em 1937, Amelia iniciou uma volta ao mundo num bimotor Lockheed Electra 10E construído especialmente para essa viagem. Ela e o navegador Fred Noonan desapareceram perto da ilha Howland, na Oceania.

Na ilha, uma pista de pouso simples havia sido construída especialmente para permitir o pouso de Amelia e o reabastecimento do avião. Milhões de dólares foram gastos em tentativas de localizar os destroços do avião, mas eles nunca foram encontrados.

Décadas antes da invenção do GPS, os aviadores se orientavam pela bússola, pelo sextante e pelos poucos radiofaróis então existentes. Como esses instrumentos de navegação eram muito imprecisos, ninguém sabe o local exato do acidente que teria levado à morte da aviadora. O oceano naquela região é profundo. O Electra de Amelia pode estar a mais de 5 mil metros de profundidade. É provável que os detalhes de seus momentos finais nunca sejam conhecidos.

Já o aeródromo construído para a escala de Amelia na ilha Howland foi sendo destruído pelos ciclones e praticamente desapareceu. Hoje, a ilha é desabitada e é administrada pelos americanos como área de preservação. No centro dela, um antigo farol de navegação homenageia a aviadora.

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