Google, Facebook, Amazon são empresas que já se manifestaram contra nova lei antipirataria dos EUA (Karen Bleier/AFP)
Gabriela Ruic
Publicado em 3 de janeiro de 2012 às 14h19.
São Paulo – Um dia sem buscas no Google, sem acesso ao Facebook ou compras na Amazon. O maior medo dos usuários mais frequentes destes sites pode se tornar realidade. A atitude seria um protesto das empresas contra a lei antipirataria que tramita no Senado americano, conhecida como SOPA (Stop Online Piracy Act).
Se aprovada a lei vai responsabilizar os sites por todo o conteúdo que for postado pelos usuários sob pena de bloqueio do site ou até mesmo a prisão dos responsáveis pela página. O projeto é fortemente apoiado por representantes da indústria musical e cinematográfica e que tem como objetivo exterminar a distribuição gratuita de seus produtos na web.
De acordo com informações da Fox News, o executivo Markham Erickson, da NetCoalition (associação que inclui empresas de tecnologia como Twitter e Google, por exemplo) detalhes do blackout ainda não foram acertados pelas companhias. A ação, segundo Erickson, está em análise e poderá ser colocada em prática caso as autoridades americanas continuem a considerar a aplicação da medida
Em 15 de novembro de 2011, foi enviada ao Congresso americano uma carta assinada pelas maiores empresas de tecnologia do planeta - como Google, Facebook, Zynga, Mozilla e LinkedIn – e que alertava para os perigos que tal medida que pode mudar os rumos da internet.