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Google era mais divertido há dez anos, diz Sergey Brin

Em entrevista na conferência do site Recode, o fundador do Google falou sobre a própria empresa, privacidade e sobre as inovações do Google


	Sergey Brin: "Google é uma empresa menos divertida do que há dez anos"
 (Reprodução)

Sergey Brin: "Google é uma empresa menos divertida do que há dez anos" (Reprodução)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 28 de maio de 2014 às 16h31.

São Paulo – Sergey Brin, um dos fundadores do Google afirmou que a empresa é menos divertida do que era há cerca de uma década. A afirmação foi feita durante a convenção realizada pelo site Recode.

Usando um Google Glass preso no pescoço e um par de sandálias Crocs nos pés, Brin foi entrevistado pelos dois fundadores do Recode, Walt Mossberg e Kara Swisher.

Quando perguntado sobre como o Google mudou nos últimos dez anos, Brin não se esquivou. “É uma empresa muito maior. De várias maneiras, é menos divertida do que antes. Mas as raízes do que fazemos ainda são as mesmas”, respondeu.

Durante a entrevista, Sergey Brin falou bastante sobre o Google X, o laboratório de inovações. Hoje, Brin é o responsável pelo laboratório e passa a maior parte de seu tempo de trabalho por lá—ele assumiu o laboratório há três anos.

“Eu tenho estado muito mais feliz com o trabalho desde que fiz a transição para o Google X”, disse Brin. A divisão é responsável pelas ideias futuristas do Google.

Foi de lá que saíram projetos como o Google Glas, o Loon (plano de usar balões para levar conexão de internet a pontos afastados do mundo) e o carro autônomo (que foi anunciado por Brin durante o evento).

Sobre o Glass, o executivo afirmou que a ideia é vendê-lo em larga escala até o final do ano. Ele mesmo ressaltou, no entanto, que não é certeza absoluta que isso irá acontecer.

Privacidade

Um dos pontos abordados na conversa foi sobre privacidade. Brin desse que se sentiu decepcionado ao saber sobre o esquema de vigilância da NSA sobre cidadãos americanos. Mas como fica o Google nessa história de privacidade?

“Nós estamos sempre aumentando e mantendo os dados que temos mais seguros para parar qualquer abuso deles. Nós não sobreviveríamos se as pessoas não confiassem em nós”, disse.

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