Tecnologia

Google e Facebook querem baratear internet nos emergentes

A ideia é cumprir a meta principal da Comissão de Banda Larga da Organização das Nações Unidas, que já é ambiciosa por si só

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 17h14.

São Paulo – Alguns dos maiores nomes entre as empresas de tecnologia estão se unindo por uma causa nobre. O grupo é liderado por Google, Facebook, Microsoft e Intel, gigantes que fazem parte da Alliance for Affordable Internet (A4AI, ou Aliança pela Internet Barata, em tradução livre). O anúncio foi feito nesta segunda, em um blog do próprio Google.

O grupo, como o nome sugere, tem como objetivo levar internet banda larga por um preço baixo a todos os países emergentes e em desenvolvimento. A ideia é cumprir a meta principal da Comissão de Banda Larga da Organização das Nações Unidas, que já é ambiciosa por si só – e torna-se ainda mais quando se vê o prazo estimado: 2015.

As grandes empresas terão ajuda de governos e de organizações sem fins lucrativos para baixar os custos das conexões da média atual de 30% para 5% da renda das populações de cada país.

Para isso, devem ser feitas mudanças em políticas, que devem facilitar a entrada e o acesso a novas tecnologias em todos os países envolvidos – a única forma, já que, para o Google, “não existe uma solução simples que possa conectar as 5 bilhões de pessoas que vivem hoje sem internet”.

Essas novas políticas já estão praticamente definidas, e podem ser lidas neste manual de boas práticas (arquivo PDF em inglês). Elas envolvem a criação de uma competição saudável no mercado – para acabar com monopólios –, estabelecimento de agência regularizadora e fim de taxas e custos excessivos sobre equipamentos necessários para se conectar à internet – modem, telefones e mais.

Google e o acesso à internet – A iniciativa da A4AI não é a primeira tomada pelo Google para levar internet a todos. Recentemente, a empresa trouxe a público o plano de levar conexão Wi-Fi ao mundo através de balões. E antes disso, já havia tentado aumentar o acesso à rede usando as frequências vazias de transmissão de sinal de TV.

A proposta pode até parecer supérflua se comparada a outras causas “mais urgentes”, como levar comida e moradia a todos, mas não deixa de ter sua importância – basta lembrar que a internet, se bem utilizada, pode facilitar o acesso à informação e à educação.

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