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Google doou quase R$ 150 milhões para combater a pandemia no Brasil

Valores foram enviados a campanhas de combate à fome, grupos mais impactados e como forma de crédito em anúncios

Google: empresa anuncia fundos utilizados para amenizar efeitos da pandemia no país (Peter Power/Reuters)

Google: empresa anuncia fundos utilizados para amenizar efeitos da pandemia no país (Peter Power/Reuters)

TL

Thiago Lavado

Publicado em 13 de maio de 2021 às 10h00.

Última atualização em 14 de maio de 2021 às 16h37.

A participação de empresas e agentes do terceiro setor tem sido fundamental no combate à pandemia de covid-19. O Google anunciou nesta quinta-feira, 13, que doou quase 150 milhões de reais apenas no Brasil para aliviar os efeitos da crise no país.

A doação é uma parcela do total anunciado pelo Google globalmente e inclui novos 83 milhões de reais anunciados nesta terça.

Em entrevista à EXAME, Fabio Coelho, presidente do Google no Brasil, detalhou as doações. De acordo com o executivo os valores foram destinados a campanhas de combate à fome junto à Gerando Falcões, que recebeu 5,5 milhões de reais, além ajuda a grupos mais impactados, em projetos como Potência Feminina e Conexão Educativa. No primeiro momento, foram 7.000 famílias ajudadas pela gigante de tecnologia.

Dos novos fundos, 5,2 milhões de reais foram doados à Amigos do Bem, organização sem fins lucrativos que trabalha oferecendo alimento, água e educação para famílias do sertão do país, em Alagoas, Pernambuco e Ceará.

A empresa também anunciou que alocou 12 milhões de reais para auxiliar cerca de 370 pequenos veículos de imprensa no interior do Brasil, a fim de impedir que houvesse um deserto digital de informações no país. "Nosso papel, na tecnologia, é habilitar esses pequenos publicadores e ajudar nesse momento para que possam continuar prosperando e se mantenham funcionando", disse Coelho, que fala na última edição da EXAME sobre seus 10 anos à frente do Google no país.

O Google também anunciou recursos providos como crédito em anúncios publicitários para órgãos de saúde, como a Organização Mundial de Saúde. Instituições brasileiras que receberão os créditos serão anunciadas em um segundo momento.

 

 

 

 

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