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Google exige que todos os funcionários tomem vacina contra a covid-19

Empresa também protelou retorno aos escritórios para outubro por causa da ascensão de variantes mais contagiosas do vírus, como a delta

Campus do Google: empresa oficialmente adiou retorno formal aos escritórios (Michael Short/Getty Images)

Campus do Google: empresa oficialmente adiou retorno formal aos escritórios (Michael Short/Getty Images)

TL

Thiago Lavado

Publicado em 28 de julho de 2021 às 14h22.

Última atualização em 28 de julho de 2021 às 14h40.

O Google afirmou nesta quarta-feira, 28, que irá requerer que todos os funcionários que retornem aos escritórios da empresa estejam vacinados contra a covid-19.

A notícia foi anunciada pelo CEO da empresa, Sundar Pichai, que enviou um e-mail interno para os mais de 140.000 funcionários globais da empresa. Pichai afirmou ainda que o Google irá protelar o retorno oficial aos escritórios para outubro — inicialmente o planejado era setembro.

Segundo o executivo, a obrigação da vacina será ajustada e acordo com legislação local de cada país em que o Google opera e que haverá exceções, baseadas em razões médicas, por exemplo. Pichai adicionou que a obrigação passaria a valer para os escritórios nos EUA nas próximas semanas e em outros países nos próximos meses.

"Se vacinar é uma das maneiras mais importantes de manter a nós mesmos e nossas comunidades saudáveis nos próximos meses", escreveu.

"Nós reconhecemos que muito funcionários estão vendo picos em suas regiões causadas pela variante Delta e estamos preocupados com o retorno ao escritório", disse sobre o adiamento da previsão de retorno. "Esta extensão irá nos permitir ter tempo para alinhar o retorno enquanto dá flexibilidade para os que precisam".

A decisão acompanhou a de outras empresas, como a Apple, que também protelou um retorno formal aos escritórios, após demanda de funcionários.

As atitudes das duas empresas podem ter impactos mais largos no mercado de trabalho, já que as gigantes de tecnologia estão na vanguarda do trabalho remoto e foram algumas das primeiras empresas a migrar para o modelo digital quando o coronavírus surgiu, em março do ano passado.

 

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