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Google cria tablet para ajudar médicos no combate ao Ebola

Aparelho pode ser higienizado com cloro e tem como objetivo melhorar a transferência de informações sobre pacientes


	Médica usa tablet em clínica: aparelho pode aguentar ser mergulhado no cloro durante 10 minutos, tempo necessário para completar higienização contra o Ebola
 (Getty Images)

Médica usa tablet em clínica: aparelho pode aguentar ser mergulhado no cloro durante 10 minutos, tempo necessário para completar higienização contra o Ebola (Getty Images)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 23 de março de 2015 às 08h52.

O Google criou um tablet para ajudar médicos no combate ao Ebola, na África Ocidental. O aparelho pode ser higienizado com cloro e tem como objetivo melhorar a transferência de informações sobre pacientes.

Antes, o método mais eficiente e seguro de comunicação em um gabinete médico era anotar os dados do paciente em um papel, ir até a porta do local e gritar as informações para os colegas de trabalho e, em seguida, destruir o papel para evitar o contágio da doença, que já tirou mais de 10 mil vidas, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).

O tablet tem corpo feito em policarbonato, um polímero usado normalmente por conta da resistência a impactos e diferentes temperaturas que apresenta.

Com isso, o aparelho pode aguentar ser mergulhado no cloro durante 10 minutos, tempo necessário para completar o processo de higienização contra o Ebola em zonas de risco.

Um dos médicos baseado em Sierra Leoa, Jay Achar, que faz parte da organização Médicos Sem Fronteiras, informa que pediu ao colega Ivan Gayton para encontrar uma forma de melhorar o fluxo de registros médicos.

Por sua vez, Gayton contatou os desenvolvedores responsáveis pelo projeto Google.org, divisão de caridade da empresa, que conseguiu oferecer o tablet como solução.

Pouco tem sido feito para conter a infecção do Ebola, ainda que, agora, a situação esteja mais amena do que estava no final do ano passado.

O ritmo das doações é lento. Uma esperança para resolver o problema é a promissora vacina criada em janeiro deste ano.

Sendo assim, a iniciativa do Google vem em boa hora e pode ajudar equipes médicas a oferecerem um atendimento mais ágil.

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