Tecnologia

Google apresenta software brasileiro para deficientes

Projeto em Recife utiliza o recurso para inclusão de alunos portadores de deficiência


	Documentário sobre aplicativo inclusivo produzido no Brasil é apresentado no Google
 (Reprodução/Youtube)

Documentário sobre aplicativo inclusivo produzido no Brasil é apresentado no Google (Reprodução/Youtube)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2015 às 19h27.

São Paulo - A conferência mundial Google I/O, que acontece hoje (28), conta com a apresentação de um software brasileiro utilizado por estudante portadores de deficiência na fala.

O Livox é um recurso que permite a essas pessoas se comunicarem através de dispositivos móveis onde é instalado.

O software é baseado em algoritmos inteligentes que identificam e se ajustam a diferentes graus de deficiência motora, cognitiva e visual, sendo capaz de corrigir o toque impreciso na tela do tablet da pessoa ao selecionar uma imagem ou palavra do aplicativo.

O software contém um catálogo de 20 mil imagens que podem ser utilizadas em conjunto com textos e também permite o acesso a atividades culturais, como filmes, desenhos e músicas.

Um projeto da rede municipal de ensino de Recife (PE) permitirá que alunos com deficiência na fala possam se comunicar em sala de aula através do Livox.

Até 2016, o projeto pretende beneficiar outros cinco mil estudantes com o acesso ao Livox para educação e convívio social.

O caráter inovador do projeto despertou o interesse de executivos do Google, levando uma equipe da empresa até Recife para produzir um documentário sobre o Livox.

Durante o evento, será exibido um documentário com a história de Jonathan Lins, estudante pernambucano de 17 anos e personagem do piloto da ação.

A história por trás da criação do software também é bastante interessante. Em 2011, o analista de sistemas Carlos Pereira resolveu criar um recurso que superasse as dificuldades de comunicação com sua filha Clara.

O Livox foi eleito o melhor aplicativo de inclusão social do mundo pela Organização das Nações Unidas (ONU) e a inovação tecnológica de maior impacto em 2014 pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Atualmente, o app se comunica em 25 idiomas e atende 10 mil usuários pelo mundo, entre famílias e instituições de assistência, como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE).

A ferramenta também é o objeto de estudo científico na área de cabeça e pescoço e UTI do Hospital das Clínicas, em São Paulo, o maior da América Latina.

Acompanhe tudo sobre:AdnewsCegosEducaçãoEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaGoogleGoogle I/OPessoas com deficiênciaSoftwareTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

Apple deve lançar nova Siri similar ao ChatGPT em 2026, diz Bloomberg

Instagram lança ferramenta para redefinir algoritmo de preferências dos usuários

Black Friday: 5 sites para comparar os melhores preços

China acelera integração entre 5G e internet industrial com projeto pioneiro