SÃO PAULO - A troca de e-mails com conteúdo pornográfico acabou na demissão de 33 funcionários, e na advertência por escrito de outros 111, da GM Brasil, que fica em São Caetano do Sul, no ABC paulista.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a montadora já avisou que não comentará a notícia, por se tratar de "assunto interno".

A informação saiu na versão online de O Estado de S.Paulo ontem à noite e foi um dos principais temas da manhã de hoje (23) na rádio CBN. A investigação da GM, com apoio da EDS (que presta serviços de internet à montadora) começou após a denúncia de uma funcionária da GM nos Estados Unidos, que teria recebido a tal mensagem com uma foto pornográfico há duas semanas, diz a matéria do Estadão. Foi constatado que o e-mail partiu da subsidiária brasileira da montadora e, na terça-feira, a bomba explodiu.

Os terminais de todos os funcionários brasileiros foram rastreados, e identificou-se em alguns deles a produção, aquisição, distribuição e retenção de material pornográfico, obsceno ou considerado violento pela empresa.

Ainda segundo o Estadão, a empresa ficou ontem, nos quadros de aviso da fábrica, um comunicado onde avisa que "todos os empregados devem evitar o uso ilegal, antiético, não-autorizado ou prejudicial de equipamentos e sistemas de informação da GM". Diz, ainda, que "a conduta não será tolerada e o empregado que violar esta política estará sujeito a ações disciplinares, incluindo a demissão".