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Estudo diz que gigantes da Internet protegem mal seus dados

O relatório ressalta que a maioria das empresas não respeita a informação sobre como reúnem, usam, distribuem e conservam os dados dos usuários


	O relatório ressalta que a maioria das empresas não respeita a informação sobre como reúnem, usam, distribuem e conservam os dados dos usuários
 (Ronstik/ThinkStock)

O relatório ressalta que a maioria das empresas não respeita a informação sobre como reúnem, usam, distribuem e conservam os dados dos usuários (Ronstik/ThinkStock)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2015 às 18h23.

As principais empresas de telecomunicações e de internet não estão fazendo o suficiente para proteger a privacidade, os dados e a liberdade de expressão de seus usuários - é o que mostra um estudo publicado nesta terça-feira.

Este primeiro esboço do "Ranking de direitos digitais" foi estabelecido depois de mais de dois anos de estudo e dá notas ruins para as principais empresas do setor.

O estudo qualificou de 0 a 100 oito gigantes da internet e oito provedores de serviço, segundo seu nível de proteção à vida privada, à liberdade de expressão, à transparência e aos dados do usuário.

O Google obteve um dos melhores resultados, apesar de ter chegado apenas a um índice de 65, seguido de Yahoo! (58), Microsoft (56) e Twitter (50), enquanto os pior qualificados são o serviço de mensagens russo mail.ru (13) e o chinês Tencent (16).

Nos operadores, a empresa britânica Vodafone liderou a lista apesar de sua baica qualificação de 54, seguida da norte-americana AT&T (50). E os piores resultados foram os da empresa Etisalat Group (14), com sede dos Emirados Árabes Unidos e a malaia Axiata (16).

"Quando esse ranking é colocado em perspectiva, fica claro que não existem vencedores", avaliou , diretora do projeto organizado pela fundação New America Foundation de .

"Esperamos que este índice leve a uma maior transparência corporativa, que possa empoderar os usuários para que tomem decisões mais informadas sobre como a tecnologia é usada", comentou.

Das 16 empresas, apenas seis tiveram aos menos 50 pontos e sete tiveram uma qualificação inferior a 25.

O relatório ressalta que a maioria das empresas têm um desempenho insatisfatório, que não respeita a informação sobre como reúnem, usam, distribuem e conservam os dados dos usuários.

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