Tecnologia

GeForce GTX 690

Apoiada nos alicerces de duas GPUs Kepler, a Nvidia afirma que a GTX 690 é a placa de vídeo mais potente já lançada. Desembarcando no Brasil no final de 2012, ainda não há ainda um modelo mais avançado. Matematicamente, e também financeiramente, parece não haver mesmo necessidade de uma atualização (por enquanto).  As estrelas desse […]

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 11h45.

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Apoiada nos alicerces de duas GPUs Kepler, a Nvidia afirma que a GTX 690 é a placa de vídeo mais potente já lançada. Desembarcando no Brasil no final de 2012, ainda não há ainda um modelo mais avançado. Matematicamente, e também financeiramente, parece não haver mesmo necessidade de uma atualização (por enquanto). 

As estrelas desse equipamento são as duas unidades de processamento GK104, a mesma que equipa a GTX 680. É dessa soma que a GTX 690 reúne 3.072 processadores gráficos CUDA, com um clock de 915 MHz e que pode chegar a 1.019 MHz com o GPU Boost (overclock). A memória GDDR5, com interface em 256 bit, é de 4 GB e conta com clock de 6 GHz.

Essa exuberância matemática se traduz em uma força capaz de rodar os jogos mais pesados do mercado com as melhores opções gráficas. Não é exagero afirmar que essa placa diz adeus de vez à baixa taxa de quadros por segundo.

Assim como na GTX 680, o modelo mais avançado também traz dois modos de anti-aliasing. O primeiro é o FXAA, que promete melhorar a suavidade das linhas com um impacto mínimo no desempenho. O outro é o TXAA, que combina um filtro de tempo e pós-processamento para aumentar a fidelidade da imagem. A sincronia vertical adaptativa (adaptive vertical sync) e o Nvidia Surround (até quatro monitores) também foram incluídos no pacote.

Ambiente de teste

Para testar a GTX 690 utilizamos um desktop com arquitetura Intel. O processador é um Core i7-3960X, de 3,3 GHz, a placa-mãe é uma ASUS Rampage IV Formula e, para completar, a memória RAM de 16 GB, um HD de 1 TB e dois SSDs de 256 GB.

Nos softwares de benchmark, a placa confirmou sua força. No 3D Mark 11 ela atingiu 5.955 pontos. No Heaven Benchmark v3.0, a taxa atingida foi de 85,3 quadros por segundo. No PC Mark 7, que avalia o desempenho geral da máquina, a pontuação foi 5.383.

Nos games, o resultado também impressionou. No Crysis, a taxa de quadros média registrada foi de 61 fps, no Crysis 2 ela sobe para 131 fps e se fixa em 60 fps no Metro 2033. Em todos os casos os games rodaram com todas as opções gráficas no máximo.

Considerações

A GTX 690 consome bastante energia. O mínimo exigido é uma fonte de mais de 650 W, dois conectores de 8 pinos e o espaço de dois slots no gabinete. O preço praticado no Brasil é muito impeditivo, já que na maioria dos casos, a GTX 690 oferece mais desempenho do que o necessário. Na prática, ela é indicada para quem abusa com monitores de alta resolução e não quer ficar desatualizado nos próximos dois anos.

Ficha técnica

GPU2x GK104 (GTX 680)
Clock da GPU2x 915 MHz
Memória4 GB GDDR5
Clock da memória6 GHz
Processadores de stream3.072

Avaliação técnica

PrósDuas GPUs Gk104; roda com folga os games mais pesados do mercado
ContrasCusto muito elevado
ConclusãoPlaca para entusiastas com muita necessidade de desempenho e dinheiro para investir. Outros modelos oferecem uma melhor relação entre custo e benefício
Configuração9,4
Desempenho9,9
Conexões7,8
Extras9
Média9.4
PreçoR$ 3.677
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