Tecnologia

Gastos com TI crescerão 3,1% em 2014, dizem analistas

Gastos serão impulsionados por empresas que começam a aproveitar a "big data" de smartphones e outros dispositivos


	Big Data: setor de software para empresas será o mais dinâmico em 2014, disse a Gartner, com o conjunto de gastos globais subindo 6,8 por cento, para 320 bilhões de dólares
 (Reprodução/Neuwald)

Big Data: setor de software para empresas será o mais dinâmico em 2014, disse a Gartner, com o conjunto de gastos globais subindo 6,8 por cento, para 320 bilhões de dólares (Reprodução/Neuwald)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 11h45.

Londres - Os gastos com Tecnologia da Informação (TI) em todo o mundo deverão crescer 3,1 por cento este ano, a 3,8 trilhão de dólares, depois de um 2013 estável, e serão impulsionados por empresas que começam a aproveitar a "big data" de smartphones e outros dispositivos, disseram analistas da Gartner nesta segunda-feira.

"Big data" é a capacidade de processar e analisar a massa de dados coletados pelas empresas, como operadoras de telefonia móvel, varejistas e companhias aéreas, para fornecer informações que lhes dão vantagens sobre rivais.

O setor de software para empresas será o mais dinâmico em 2014, disse a Gartner, com o conjunto de gastos globais subindo 6,8 por cento, para 320 bilhões de dólares.

"O investimento é proveniente de exploração de análise para tornar os processos B2C (sigla em inglês para business to consumer, ou 'negócio para o consumidor', na tradução literal) mais eficientes e melhorar os esforços de marketing para clientes", disse Richard Gordon, vice-presidente executivo da Gartner, em um comunicado.

Os gastos com dispositivos, incluindo computadores pessoais, celulares e tablets, crescerão 4,3 por cento em 2014, informou a Gartner, depois de uma contração de 1,2 por cento em 2013.

No entanto, o grupo de pesquisa rebaixou sua previsão de crescimento em serviços de telecomunicações, que respondem por mais de 40 por cento do total das despesas de TI, para 1,2 por cento ante estimativa anterior de 1,9 por cento, diante de fatores como declínio de taxas de voz na China.

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