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Galaxy S10 supera antecessor na América Latina

Smartphone topo de linha da Samsung ainda nem chegou, mas já venceu seu irmão mais novo em número de vendas

 (Getty Images/Getty Images)

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Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 25 de março de 2019 às 17h53.

Última atualização em 26 de março de 2019 às 16h29.

São Paulo – O smartphone Galaxy S10, da Samsung, mal chegou ao mercado, mas já superou as vendas do antecessor na América Latina. As vendas foram 50% maiores do S10 em relação ao S9 e 60% maiores do S10+ em relação ao S9+ na região.

As cores mais populares nessa fase de pré-venda foram preta e branca, que venderam 60% mais do que as demais opções, como azul.

No Brasil, onde a nova linha de smartphones está em fase de pré-venda, a Samsung informou que o Galaxy S10 já vendeu duas vezes mais do que o S9, no período de três semanas. A pré-venda termina em 4 de abril. "Esse resultado reforça a confiança dos consumidores brasileiros na nossa marca", afirma, em nota, Antonio Quintas, vice-presidente da divisão de dispositivos móveis da Samsung Brasil.

De acordo com os testes de EXAME, o S10+ teve duração de bateria 41,7% maior e performance 20,9% melhor do que o antecessor Galaxy S9+. O novo produto será o carro-chefe da divisão de dispositivos móveis da empresa, no Brasil e no mundo, durante o primeiro semestre. No ano passado, como fez desde 2011, a linha Galaxy S fica em segundo plano no segundo semestre e dá lugar nos holofotes ao novo Galaxy Note. O último integrante dessa família até agora foi lançado em agosto de 2018.

De acordo com a consultoria IDC, a categoria de smartphones que mais cresce é a intermediária-avançada, que tem preços entre 1.1 mil reais e 1.999 reais. O família Galaxy S10 está fora desse segmento, uma vez que seus preços são de 4.999 reais para a versão S10 e de 5.499 reais para a versão S10+.

Mercado

O crescimento das vendas de smartphones premium da Samsung vai na contramão do mercado. O setor de smartphones está em desaceleração. Em 2018, a queda no número global de vendas foi de 4%. Segundo a consultoria chinesa Counterpoint Reseach, as fabricantes de celulares estabelecidas, como Samsung, Apple e LG, enfrentaram um período de retração global no ano passado, enquanto as rivais chinesas Huawei e Xiaomi tiveram crescimento de 34% e 26%, respectivamente.

Ainda assim, a Samsung liderou nas vendas de 2018, com 19% do mercado. A Apple ficou em segunda, com 14%, seguida pela Huawei, também com 14%. A Xiaomi ficou com 8%.

Com as quedas nas vendas de smartphones, algumas empresas buscam novas fontes de receita, como é o caso da Apple, que aumentou suas apostas em serviços com o anúncio de um de um streaming rival da Netflix, chamado Apple TV Plus; um cartão de crédito, junto ao americano Goldman Sachs; e um aplicativo pago para leitura de revistas, chamado Apple News+.

A Samsung conta atualmente com o seu serviço de armazenamento em nuvem, chamado Samsung Cloud – rival do Apple iCloud.

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