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Gabão se nega a fornecer domínio para novo Megaupload

Dotcom havia registrado o endereço "me.ga"; segundo ele, empresa já possui um domínio alternativo


	“Gabão não pode servir como uma plataforma ou colaborar com atos que violem os direitos autorais nem ser parceiro de pessoas inescrupulosas”, afirmou o ministro do país
 (Reprodução)

“Gabão não pode servir como uma plataforma ou colaborar com atos que violem os direitos autorais nem ser parceiro de pessoas inescrupulosas”, afirmou o ministro do país (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2013 às 15h17.

São Paulo – Programada para ser lançada no dia 19 de janeiro, a nova versão do Megaupload pode ter sua estreia cancelada.

Segundo o site Phys.org, o Ministro das Comunicações do Gabão, Blaise Louembe, afirmou que o país não vai permitir que Dotcom utilize o domínio local para registrar seu endereço.

“O Gabão não pode servir como uma plataforma ou colaborar com atos que violem os direitos autorais nem ser parceiro de pessoas inescrupulosas”, afirmou o ministro do país africano.

Dotcom havia registrado o domínio http://me.ga para a nova empresa. Atualmente, a URL redireciona o usuário para o endereço kim.com/mega.

"Não se preocupem. Nós temos um domínio alternativo. Isso só demonstra a caça às bruxas que o governo dos Estados Unidos tem promovido contra nós”, disse Dotcom no Twitter.

Novo Megaupload

Segundo Dotcom, o novo serviço irá funcionar de maneira um pouco diferente do original, porém, ainda irá permitir a hospedagem de arquivos dos usuários.

Todos os arquivos carregados serão criptografados. Para desbloqueá-los após o download, será necessária uma senha.

Ao criptografar os arquivos, seria impossível para o Mega conhecer seu conteúdo, o que lhe isentaria da responsabilidade de excluir dados protegidos por direitos autorais.

Ao mesmo tempo, Dotcom afirma que os estúdios de cinema e gravadoras terão um canal para denunciar links com conteúdo ilegal para remoção. Dessa forma, ele espera legitimar a operação do serviço.

Além do Mega, o empresário trabalha também no desenvolvimento de uma nova loja de música digital chamada Megabox. De acordo com seu plano de negócio, o artista ficaria com 90% das receitas das vendas enquanto à plataforma restaria os outros 10%.

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