Tecnologia

Fundador do Slack afirma que já recusou mais de 10 propostas de aquisição do serviço

Em uma conferência o fundador e CEO do Slack, Stewart Butterfield, afirmou que o serviço gerenciador de tarefas em equipe já recebeu entre 8 e 10 propostas de compra

Stewart Butterfield: criador do Slack entrou para o time de bilionários que defendem a renda mínima universal (Slack/Divulgação)

Stewart Butterfield: criador do Slack entrou para o time de bilionários que defendem a renda mínima universal (Slack/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2015 às 07h19.

Em uma conferência promovida pelo Re/code, o fundador e CEO do Slack, Stewart Butterfield, afirmou que o serviço gerenciador de tarefas em equipe já recebeu entre 8 e 10 propostas de compra desde seu surgimento, há cerca de 15 meses.

Isso porque esse é apenas o número de propostas formais já feitas. Segundo o CEO, outras ofertas de negociação também foram negadas após o lançamento do produto.

E não é à toa que investidores e outras companhias estão de olho na startup de produtividade: com mais de 500 mil usuários ativos, o Slack foi avaliado em 2,8 bilhões de dólares no mês passado, em sua última rodada de investimentos. Isso significa que ele teve um crescimento 10 vezes superior ao ano passado, quando valia 250 milhões de dólares.

O sucesso do aplicativo foi tanto que ele já está na lista das startups de tecnologia que valem mais de 1 bilhão de dólares, junto com apps como Uber (US$ 41 bi), Airbnb (US$ 13 mi) e Dropbox (US$ 10,4 bi). Inclusive, ele também foi assunto de capa da revista INFO de maio, cujo principal tema era produtividade.

Butterfield ainda foi questionado pela repórter do site Re/code sobre o que ele faria se recebesse uma proposta de 50 bilhões de dólares. “Eu teria que pensar a respeito”, disse ele. Diante da reação da jornalista, o executivo afirmou que fará mais dinheiro do que precisa em qualquer resultado a essa altura, e que ele acredita que as oportunidades que o Slack tem no momento são muito grandes.

“Nós temos crescido 5% por semana por 70 semanas, e 98,5% das pessoas que assinaram o Slack continuam pagando para usá-lo”, explica ele. “Nós nunca mais vamos ter uma oportunidade tão grande como essa novamente. Se nós queremos ver até onde chegamos, este é o momento”, disse Butterfield.

Fonte: Business Insider

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