Tecnologia

Fundador da Oculus, do Facebook, é alvo de processo

Palmer Luckey foi acusado de usar informação confidencial quando trabalhava em outra empresa e repassá-la ilegalmente


	Gamers usando aparelho de realidade aumentada, fabricado pela Oculus VR
 (Matthew Lloyd/Bloomberg)

Gamers usando aparelho de realidade aumentada, fabricado pela Oculus VR (Matthew Lloyd/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2015 às 19h34.

San Francisco - O fundador da fabricante de óculos de realidade virtual Oculus VR, comprada pelo Facebook por 2 bilhões de dólares, foi acusado de usar informação confidencial quando trabalhava noutra empresa e repassá-la ilegalmente, segundo processo aberto esta semana.

O processo foi aberto pela Total Recall Technologies, sediada no Havaí, que afirmou que tinha contratado o fundador da Oculus, Palmer Luckey, em 2011 para construir um protótipo de uma tela para ser usada na cabeça. Luckey teria assinado um acordo de confidencialidade, segundo o processo.

Durante o segundo semestre de 2011 e em 2012, Luckey recebeu informações para melhorar o projeto da tela. Mas a acusação diz que ele usou a informação recebida na parceria quando lançou uma campanha de arrecadação de fundos para seu próprio dispositivo, chamado de Oculus Rift.

O processo cobra valores compensatórios e punitivos, mas não especifica montantes.

A compra da Oculus pelo Facebook no ano passado foi a primeira transação da maior rede social da Internet envolvendo uma empresa de hardware. Representantes do Facebook não comentaram o assunto.

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