Tecnologia

Foxconn adia produção de tablet no Brasil para setembro

Os motivos são o atraso das obras e o atraso no envio de engenheiros para Jundiaí

Mercadante afirmou que hoje há oito empresas licenciadas para produzir tablets no Brasil, dentro das regras que oferecem isenção de 31% em impostos federais (Creative Commons)

Mercadante afirmou que hoje há oito empresas licenciadas para produzir tablets no Brasil, dentro das regras que oferecem isenção de 31% em impostos federais (Creative Commons)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2011 às 14h22.

São Paulo - A empresa asiática Foxconn adiou para setembro o início da sua produção de tablets no Brasil, que estava prevista para começar em julho. A afirmação foi feita hoje pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, que participou de uma reunião na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em São Paulo. "Fomos informados ontem que ela só iniciará a sua produção em setembro", disse o ministro. "Mas isso não faz diferença nenhuma, não é relevante, um mês a mais ou um mês a menos. Quem quiser comprar tablet vai ter esperar um pouco mais."

De acordo com Mercadante, um dos motivos do atraso se deve a problemas de infraestrutura. Isso porque a alça de acesso que a prefeitura de Jundiaí (SP) está construindo, onde fica a fábrica da empresa, não foi concluída. "As obras não ficaram prontas e a empresa precisa desse acesso para escoar sua produção", disse o ministro.

Outro problema, segundo ele, é que a Foxconn atrasou o envio de engenheiros brasileiros para estágio na sua fábrica na China. Segundo Mercadante, houve um atraso na contratação desses profissionais. Ele disse que foram selecionados 175, mas a companhia precisa de mais de 200 profissionais. "Temos um problema de escassez de mão de obra no Brasil."

Mercadante afirmou que hoje há oito empresas licenciadas para produzir tablets no Brasil, dentro das regras que oferecem isenção de 31% em impostos federais, além de outras isenções municipais e estaduais. "Em média, os tablets ficarão 40% mais baratos", previu o ministro. Entre elas, ele citou, além da Foxconn, a Apple, a HP, a Samsung, a Semp Toshiba e a Positivo. A exigência é que, no primeiro ano, 20% do conteúdo seja nacional e, a partir do terceiro ano, esse porcentual suba para 80%.

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