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Fim do personal trainer? Brasileiros se interessam por treinador em app

Pesquisa mostra que brasileiros optariam por orientação virtual por preço mais acessível

 (Freeletics/Divulgação)

(Freeletics/Divulgação)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 23 de janeiro de 2020 às 05h55.

Última atualização em 23 de janeiro de 2020 às 12h36.

São Paulo – Grandes redes de academias, como a Smart Fit, já contam com seus próprios aplicativos para mostrar, com vídeos, a forma correta de executar exercícios físicos durante o treino de musculação ou aeróbicos. Os apps em academias ou para exercícios em casa fazem parte de uma tendência global bilionária. Segundo a consultoria americana Grand View Research, o setor de aplicativos para exercícios passará de 2,6 bilhões de dólares em 2020 para 10,9 bilhões de dólares em 2026, registrando crescimento anual de 21,1%.

Uma pesquisa feita pelo aplicativo Freeletics, divulgada com exclusividade por EXAME, mostra um aumento no interesse de brasileiros por aplicativos que contam com personal trainers virtuais. O estudo, feito com mil pessoas das cinco regiões do país, indica que 77% das pessoas acreditam que um treinador pode ajudar a atingir seus objetivos, como condicionamento físico, ganho de massa muscular ou perda de peso.

Apesar de o número representar um aumento de 5,4% em relação ao do relatório de 2019, 71% das pessoas entrevistadas trocariam o acompanhamento de um profissional humano por um personal trainer virtual em um aplicativo para celular. O principal motivo para a troca é o preço cobrado pelos profissionais humanos, que pode ser maior do que o cobrado por mensalidades de aplicativos para exercícios.

O estudo, chamado Mapa Nacional do Impacto da Tecnologia no Esporte e Sedentarismo, mostra ainda que o brasileiro gasta, em média, 183 reais por mês com exercícios físicos. O tempo médio de realização de atividade física foi de 4,2 horas por semana. Entre os entrevistados, 47% se exercitavam em academias – a modalidade preferida é musculação com pesos (33%). O alto custo desses locais aparece como o terceiro principal motivo para que as pessoas não se exercitem, atrás da falta de tempo e do campeão falta de motivação própria.

“Com as novidades digitais, é possível fazer exercícios a qualquer hora do dia, em qualquer lugar e com orientação, ou seja, com um personal trainer digital disponível no próprio bolso”, diz Daniel Sobhani, presidente do Freeletics, aplicativo que conta com mais de 3 milhões de usuários no Brasil.

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