No filme, Mark Zuckerberg é interpretado pelo ator Jesse Einsenberg (.)
Da Redação
Publicado em 27 de setembro de 2010 às 17h48.
Nova York - Descrito como uma história visceral e inspiradora sobre a fundação do Facebook, "The Social Network" deu à abertura do Festival de Cinema de Nova York, na sexta-feira, uma aura de antecipação e um toque de controvérsia.
O filme atraiu atenção generalizada ao alegar que narra a verdadeira história da fundação do site --que hoje tem mais de 500 milhões de membros e está avaliado em dezenas de bilhões de dólares. No entanto, se baseia em um livro criticado por seus métodos de reportagem.
Um dos filmes mais comentados do ano, "The Social Network" foi transformado em filme por David Finch, um cineasta respeitado de Hollywood, e pelo roteirista Aaron Sorkin. A estreia emprestou entusiasmo incomum ao festival de 17 dias de duração, que em geral enfatiza o cinema de arte mais que as estreias ao modo de Hollywood.
"Este filme é certamente uma história real, mas com a diferença de que as pessoas discordam quanto a qual seja a verdade, e o filme não toma posição sobre essa disputa. Apresenta as versões de todos os envolvidos", disse Sorkin, mais conhecido por sua série de TV "The West Wing", à Reuters.
O filme vai estrear nos Estados Unidos em 1 de outubro, para relatar como Mark Zuckerberg, co-fundador do Facebook, se transformou de um aluno inteligente e desajeitado da Universidade Harvard em um dos mais respeitados empresários do Vale do Silício, com a criação da comunidade online.
O filme traz cenas intercaladas que mostram os depoimentos judiciais de Eduardo Saverin, o outro co-fundador do Facebook e antigo melhor amigo de Zuckerberg, bem como os depoimentos de Tyler e Cameron Winklevoss, ambos ex-alunos e membros da equipe de remo em Harvard.
Os dois processos resultaram em acordos extrajudiciais vultosos mas de valor não revelado.
Zuckerberg, 26, não deve comparecer à estreia na sexta-feira. Recusou-se a cooperar com o filme e disse a Oprah Winfrey em seu programa de entrevistas na sexta-feira que "é um filme, o objetivo é divertir," mas que sua vida real não havia sido tão dramática.
Com patrimônio hoje avaliado em 6,9 bilhões de dólares pela revista Forbes, Zuckerberg anunciou doação de 100 milhões de dólares às escolas de Newark, Nova Jersey, na sexta-feira, desviando parte da atenção da mídia quanto à estreia do filme.
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