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Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2014 às 08h49.
A Fifa anunciou nesta sexta-feira que colaborará totalmente com as autoridades locais na investigação da venda ilegal de ingressos para as partidas da Copa do Mundo e assegurou que "qualquer violação será sancionada".
Assim defendeu o diretor de marketing da Fifa, Thierry Weil, ao falar sobre a prisão - no Rio de Janeiro e em São Paulo - de 11 pessoas ligadas a um esquema ilegal de revenda de ingressos, alguns deles cedidos pela própria entidade aos patrocinadores, jogadores das seleções participantes e organizações não governamentais.
Em comunicado, o diretor de marketing da Fifa explicou que a entidade analisará os ingressos apreendidos e colaborará com as autoridades para identificar sua procedência, assim como sua forma ilegal de comercialização.
"A Fifa tem uma posição firme contra qualquer violação das normas de entradas e está muito satisfeita com a grande colaboração das autoridades de segurança no esforço conjunto para acabar com qualquer venda ilegal de ingressos", acrescentou.
O comunicado da Fifa confirma que o argelino Mahamadou Lamine Fofana, uma das pessoas detidas na operação, "nunca foi credenciado para a Copa do Mundo e nem teria acesso ao carro oficial da Fifa para o Mundial"
A Fifa também explicou que "não pode fazer mais comentários enquanto as investigações estiverem em andamento".
A operação, que contou com a participação de dezenas de delegacias do estado de Rio, foi possível graças às investigações que identificaram um grupo de cidadãos que adquiria ingressos procedentes de diferentes fontes.
Além das detenções, a polícia fechou três empresas de turismo acusadas de participação no crime e anunciou que solicitará o bloqueio das contas de todos os envolvidos no esquema.
Esta não é a primeira vez que as autoridades agem para frear a revenda ilegal de ingressos da Copa. No último dia 23 de junho, a polícia deteve outras 11 pessoas com 400 ingressos para a partida entre Brasil e Camarões nas imediações do estádio Mané Garrincha, em Brasília.
Na ocasião, a operação policial também apreendeu R$ 26 mil e US$ 3,7 mil, que estavam nas mãos dos criminosos. Segundo a Polícia Civil, entre os detidos em Brasília, havia um polonês, um inglês, dois holandeses e sete brasileiros.