Tecnologia

Facebook vai ser um grande mercado online

Para o especialista Vince Broady, CEO da empresa This Moment, o Facebook caminha para ser uma grande plataforma de comércio eletrônico

O filme Batman: O Cavaleiro das Trevas pode ser alugado no Facebook, numa forma ainda embrionária de comércio na rede social (Reprodução)

O filme Batman: O Cavaleiro das Trevas pode ser alugado no Facebook, numa forma ainda embrionária de comércio na rede social (Reprodução)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 17 de março de 2011 às 20h32.

São Paulo — O comércio no Facebook está apenas começando, mas deverá movimentar muito dinheiro nos próximos anos. Quem prevê isso é Vince Broady, CEO da empresa americana This Moment, especializada em marketing em redes sociais. </p>

Broady falou sobre o tema hoje, durante o evento Web Expo Forum, que aconteceu em São Paulo. Para ele, uma primeira forma de comércio no Facebook pode ser vista em jogos como o FarmVille, da Zynga, e em iniciativas como a da Warner, que passou a oferecer, na semana passada, um serviço de aluguel de filmes na rede social. Por enquanto, é possível assistir ao filme Batman: O Cavaleiro das Trevas pagando uma taxa de 30 créditos do Facebook, o equivalente a 3 dólares.

Mas essas formas embrionárias de comércio na rede social mal permitem vislumbrar o que vem por aí. "Há muitas empresas desenvolvendo novos projetos nessa área. Vão movimentar centenas de milhões de dólares", afirma Broady. 


Outra tendência identificada por ele é a de maior integração entre as redes sociais. Junto, vem a possibilidade de oferecer conteúdo específico para cada país, mas mantendo o gerenciamento centralizado. 

Um exemplo pioneiro disso está na campanha que foi feita para o lançamento do filme Harry Potter e as relíquias da morte, também da Warner Bros."Houve uma grande festa, que foi transmitida ao vivo simultaneamente para o YouTube, o MySpace e o Facebook", diz Broady. Nos três sites, o layout básico usado para exibir as imagens era o mesmo. 

A Warner ofereceu conteúdo específico parar 18 países, incluindo o Brasil, em 8 idiomas diferentes, mantendo um esquema centralizado de gerenciamento. E os usuários de uma das redes sociais podiam conversar com as pessoas que estavam em outra rede. "As pessoas não têm tempo para ir a vários sites ver determinado conteúdo. Elas querem ter acesso a tudo num lugar só. Assim, faz sentido replicar a mesma experiência nas várias redes sociais", diz Broady. 

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookInternetRedes sociaisWarner

Mais de Tecnologia

Gigantes das redes sociais lucram com ampla vigilância dos usuários, aponta FTC

Satélites da SpaceX estão causando interferência nos equipamentos de pesquisadores, diz instituto

Desempenho do iPhone 16 chama atenção e consumidores preferem modelo básico em comparação ao Pro

iPhone 16 chega às lojas – mas os recursos de inteligência artificial da Apple, não