Tecnologia

Facebook remove página de recrutamento do talibã

Neste mês, 270 usuários clicaram em um link para indicar que "curtiam" a página

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2012 às 17h31.

San Francisco - O Facebook removeu uma página usada pelo talibã paquistanês para recrutar combatentes, informou um porta-voz da rede social à AFP nesta quarta-feira.

Anteriormente, a organização de inteligência SITE, sediada nos Estados Unidos, havia afirmado que a página Umar Media TTP estava utilizando o Facebook como uma ferramenta de recrutamento.

Neste mês, 270 usuários clicaram em um link para indicar que "curtiam" a página. A conta aparentemente foi criada em setembro e tinha apenas algumas mensagens, escritas em inglês.

"No Facebook, temos regras que banem declarações diretas de ódio, ataques contra indivíduos ou grupos e a promoção do terrorismo", informou um comunicado do Facebook.

"Temos uma grande equipe de profissionais investigadores tanto nos Estados Unidos quanto no exterior para aplicar estas regras. Quando conteúdo abusivo é postado e reportado, o Facebook remove e desativa as contas dos responsáveis".

"Sempre que tomamos conhecimento de possíveis violações de nossos termos, investigamos e agimos caso tenham ocorrido violações de nossa Declarações de Direitos e Responsabilidades".

No Paquistão, o porta-voz do Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP), Ehsanullah Ehsan, tinha dito à AFP este mês que o grupo estava utilizando temporariamente a página para "satisfazer as suas necessidades" antes de lançar seu próprio site.

O TTP atua principalmente nas áreas tribais do Paquistão próximas à fronteira com o Afeganistão, onde tem ligações com o Talibã afegão, e durante a insurgência de cinco anos realizou muitos ataques dentro do país.

No mês passado, o TTP reivindicou a autoria de uma tentativa de atentado contra Hamid Mir, um conhecido jornalista e âncora da TV paquistanesa.

E em outubro membros do grupo balearam a jovem Malala Yousafzai, de 15 anos, em uma tentativa frustrada de silenciar sua campanha em favor da educação para as mulheres.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas de internetEmpresas americanasFacebookRedes sociaisInternetempresas-de-tecnologiaTerroristas

Mais de Tecnologia

TikTok acelera uso de IA para moderação de conteúdo e reduz empregos no Reino Unido

O erro que fez o MySpace perder 12 anos de conteúdo e 50 milhões de músicas

Como repostar ou desfazer um repost no feed do Instagram

China produz energia solar recorde, diminui emissões de CO2, mas metas climáticas permanecem longe