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Facebook rebate acusação de que abriga 'grupos terroristas'

Assim como outras redes sociais, o Facebook realiza vigilância ativa, mas intervém em contas e conteúdos que infringem as regras de uso

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2014 às 09h47.

O Facebook, que já recebeu críticas por servir de ferramenta para a publicidade jihadista, tem como política excluir os grupos "terroristas" da rede, assegurou, nessa quarta-feira, Monica Bickert, responsável pela política de conteúdo da empresa.

"Adotamos uma postura muito firme diante do terrorismo, como consta nas normas do Facebook (regras de uso), onde explicamos que as organizações terroristas ou criminais estão excluídas. Não permitimos a presença desse tipo de grupo ou os que o apóiam", afirmou Bickert em uma coletiva de imprensa em Paris.

Assim como outras redes sociais, o Facebook realiza vigilância ativa, mas intervém em contas e conteúdos que infringem as regras de uso, no momento em que são denunciadas, espacialmente em casos de incitação à violência.

"Nos casos de terrorismo, utilizamos ferramentas automáticas para identificar as contas ou conteúdos que estão associados, como vídeos, imagens ou textos denunciados", disse.

O Facebook é a rede social mais importante do planeta, com 1,3 bilhão de usuários, e grupos extremistas, como o Estado Islâmico (IE), o utilizam para mostrar imagens de impacto, como as decapitações de reféns.

Segundo uma fonte europeia, a UE pedirá aos gigantes da internet, como Google, Facebook e Twitter, que a ajudem a lutar contra o extremismo e o jihadismo online.

Um porta-voz da Comissão informou à AFP que a Comissária para Assuntos Internos, Cecilia Malstrom, assim como Ministros do Interior europeus se reúnem em um jantar de negócios nessa quarta-feira, em Luxemburgo, com representantes dessas empresas.

 

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