Tecnologia

Facebook quer acabar com rede social cristã "Facegloria", mas criadores querem paz

A rede social mais populosa do mundo, com 1,2 bilhão de usuários ativos por mês, enviou uma carta pedindo ao Facegloria para cessar sua atividade, sob pena de ação judicial

Facegloria (Getty Images / Flickr)

Facegloria (Getty Images / Flickr)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2015 às 08h14.

O Facebook está tentando acabar com a popular rede social brasileira Facegloria, criada por um grupo de cristãos que se dizem insatisfeitos com postagens ofensivas encontradas no Facebook. Segundo reportagem da CNN, a empresa de Zuckerberg enviou uma carta exigindo que o Facegloria interrompa suas atividades, sob pena de ação judicial.

O Facebook, que atualmente conta com 1,2 bilhão de usuários ativos por mês, alega que a rede brasileira está infringindo sua marca e pode confundir os consumidores. "Como qualquer empresa, temos que proteger nossa marca", disse um porta-voz do Facebook ao CNNMoney.

Lançado em junho deste ano, o Facegloria já conta com 100 mil usuários. Em vez de oferecer um botão "curtir" nas publicações, a rede tem um botão de “amém”, que funciona com o mesmo propósito. Além disso, a rede social mantém um controle rígido sobre o conteúdo publicado. Os administradores já baniram aproximadamente 600 palavras, conteúdo erótico ou violento e menções a homossexualidade.  

O site pretende expandir seu serviço mundialmente e já registrou o domínio Faceglory.com. O cofundador Atilla Barros diz a CNN que pretende se encontrar com Zuckerberg para negociar uma parceria. "Na minha humilde opinião, Mark é um gênio e poderia nos ajudar e até mesmo ser nosso padrinho nesta dura e longa caminhada", diz Barros à CNNMoney. "Eu não posso negar que suas ótimas ideias foram um grande incentivo para mim, e acho que ele também não gostaria que sua rede se tornasse um lugar para pornografia e violência etc."

Fonte: CNNMoney.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasPersonalidadesEmpresas de internetEmpresas americanasFacebookRedes sociaisInternetempresas-de-tecnologiamark-zuckerbergINFO

Mais de Tecnologia

Após queda do governo no Nepal, 145 mil pessoas discutem sucessão em chat no Discord

Prevista para esta sexta, pré-venda do iPhone Air é adiada na China por impasse sobre eSIM

Microsoft faz concessões e escapa de multa da União Europeia por Teams e Office

Zuckerberg vai à guerra: Meta entra em programa de óculos de combate do exército dos EUA