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Facebook prepara serviço de pagamentos no estilo do PayPal

O Facebook se prepara para estrear, na Europa, um serviço de pagamentos que vai competir com o PayPal e outros similares, diz o Financial Times


	Facebook: a empresa arrecadou 2,1 bilhões de dólares com intermediação de pagamentos em 2013
 (Divulgação)

Facebook: a empresa arrecadou 2,1 bilhões de dólares com intermediação de pagamentos em 2013 (Divulgação)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 15 de abril de 2014 às 11h49.

São Paulo -- Num futuro não muito distante, você poderá fazer pagamentos a lojas e a outras pessoas por meio do Facebook. Pelo menos esse parece ser o plano da rede social

Ela se prepara para lançar um serviço de pagamentos na Europa, diz o Financial Times. Segundo o jornal britânico, o Facebook deve conseguir, nas próximas semanas, uma licença para operar serviços financeiros por meios eletrônicos na Irlanda.

Com essa permissão, a empresa poderá atender a todo o mercado Europeu. Aparentemente, o serviço que o Facebook vai lançar será parecido com o eBay e com concorrentes brasileiros como PagSeguro e Bcash. 

O Financial Times diz que a empresa está interessada em oferecê-lo a imigrantes que vivem na Europa e periodicamente enviam dinheiro a seus países de origem.

A equipe de Mark Zuckerberg estaria até discutindo possíveis parcerias com três empresas de Londres que já prestam esse tipo de serviço: TransferWise, Moni Technologies e Azimo.

Essa não é a primeira iniciativa do Facebook na área de pagamentos. Em 2011, o Facebook anunciou os Créditos do Facebook, uma moeda virtual que era usada para pagamentos na rede social. 


Esse sistema foi abandonado no ano passado, quando os usuários passaram a empregar a moeda do país onde moram para negociar na rede social. O Facebook processa pagamentos de aplicativos (quase todos jogos) que têm itens à venda; e cobra, do desenvolvedor, uma taxa que pode chegar a 30% do valor. 

Em 2012, esses pagamentos geraram 18% da receita do Facebook (o restante vem da publicidade), segundo informações da revista Time. Em 2013, porém, a migração dos jogadores para jogos no smartphone e no tablet fez a receita com os pagamentos na rede cair para 9% do total. 

Ainda assim, segundo seu último relatório financeiro oficial, o Facebook faturou 2,1 bilhões de dólares com pagamentos em 2013. A expansão na Europa pode elevar bastante esse valor.

E, claro, se o modelo adotado lá for bem sucedido, Mark Zuckerberg e sua equipe podem levá-lo a outros países. Por enquanto, a empresa não divulgou nenhuma informação oficial sobre esses planos.

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