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Facebook permite temporariamente mensagens de violência contra russos

Segundo emails internos vistos pela Reuters, a empresa de Mark Zuckerberg também está liberando mensagens que defendem a morte de Putin

Facebook logo displayed on a phone screen and Russian flag displayed on a screen in the background are seen in this illustration photo taken in Krakow, Poland on March 1, 2022. (Photo Illustration by Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images) (Jakub Porzycki/NurPhoto/Getty Images)

Facebook logo displayed on a phone screen and Russian flag displayed on a screen in the background are seen in this illustration photo taken in Krakow, Poland on March 1, 2022. (Photo Illustration by Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images) (Jakub Porzycki/NurPhoto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 11 de março de 2022 às 07h00.

Por Munsif Vengattil e Elizabeth Culliford (Reuters)

A Meta vai permitir que usuários do Facebook e Instagram em alguns países defendam atos de violência contra russos no contexto da guerra na Ucrânia, segundo emails internos vistos pela Reuters nesta quinta-feira.

A companhia de mídia social também está temporariamente permitindo algumas mensagens que defendem a morte do presidente da Rússia, Vladimir Putin, ou do presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, em países que incluem Rússia, Ucrânia e Polônia, segundo uma série de emails internos enviados aos moderadores de conteúdo da empresa.

As defesas de atos que levem à morte dos líderes serão permitidas desde que não contenham outros alvos ou outros indicadores de credibilidade como locais ou método, segundo um dos emails. A postura reflete uma mudança da companhia em relação às suas próprias regras contra incitação de violência.

Os emails afirmam que a defesa de atos de violência contra russos serão permitidas quando a mensagem esteja claramente falando sobre a invasão da Ucrânia e que isso não se aplica a prisioneiros de guerra.

A Meta não comentou o assunto de imediato.

A mudança temporária na política da companhia vale para Letônia, Lituânia, Estônia, Eslováquia, Hungria, Romênia, Rússia e Ucrânia.

Os emails também mostram que a Meta vai permitir elogios ao batalhão Azov, algo que normalmente é proibido, em uma mudança de política reportada pela primeira vez pelo The Intercept.

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