Tecnologia

Facebook negociou possível investimento na Xiaomi, diz agência

A negociação não teria dado certo pelas implicações políticas e comerciais envolvidas na operação

Facebook (Divulgação)

Facebook (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 11h45.

Mark Zuckerberg e Lei Jun, presidente da Xiaomi, discutiram um possível investimento do Facebook na fabricante chinesa de smartphones. As informações são da Reuters.

Porém, as conversas, que aconteceram durante a visita do presidente da rede social à Pequim em outubro, não seguiram adiante.

Os dois executivos teriam ficado preocupados com as implicações políticas e comerciais do Facebook, banido na China desde 2009, investir na maior fabricante de smartphones do país.

Uma das fontes da Reuters afirmou que o investimento do Facebook na Xiaomi "não seria grande" e que as conversas teriam começado em meados de 2014.

Lei Jun, presidente da Xiaomi, teria desistido do negócio pelas consequências políticas envolvidas em vender uma parte de sua empresa para uma rede social proibida na China.

Além disso, uma negociação com o Facebook poderia abalar a relação da Xiaomi com o Google, um parceiro de negócios essencial para a fabricante chinesa. Os telefones da marca são equipados com sistema operacional Android.

No final de dezembro, a Xiaomi anunciou que levantou um investimento de 1,1 bilhão de dólares com diversos fundos.

A rodada aumentou o valor de mercado da Xiaomi para 45 bilhões de dólares, apenas três anos depois da empresa ter entrado no mercado. A fabricante faturou 12 bilhões de dólares apenas em 2014.

Entrar no mercado chinês e conquistar mais de um bilhão de potenciais usuários é uma das prioridades do Facebook.

Em outubro de 2014, o presidente da rede social fez uma turnê pela China. Zuckerberg chegou a fazer uma palestra em mandarim.

Dois meses depois, a principal autoridade reguladora da internet chinesa visitou o campus do Facebook na Califórnia e viu um livro do presidente chinês Xi Jingping sobre a mesa de Zuckerberg.

A Xiaomi e o Facebook não comentaram as informações da Reuters.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookINFOInternetRedes sociaisXiaomi

Mais de Tecnologia

Intel descarta venda de participação na Mobileye e ações da empresa disparam

YouTube expande anúncios em vídeos pausados para todos os anunciantes

Kremlin volta a usar YouTube, enquanto restringe o acesso de russos à plataforma

Netflix atinge 94 bilhões de horas assistidas no primeiro semestre de 2024, afirma CEO