Tecnologia

Facebook lança rede de publicidade para móveis

O objetivo é concorrer com a AdMob, do Google; a apresentação da rede de publicidade para móveis do Facebook vai acontecer no próximo dia 30

Facebook sendo usado num laptop (Divulgação)

Facebook sendo usado num laptop (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 21 de abril de 2014 às 17h29.

San Francisco - O Facebook lançará sua própria rede de publicidade para móveis, aonde aproveitará a extensa base de navegação de seus usuários para criar anúncios personalizados, com o objetivo de concorrer com a AdMob, do Google, divulgou nesta segunda-feira a imprensa especializada.

A apresentação da rede de publicidade para móveis do Facebook vai acontecer no próximo dia 30, na conferência de desenvolvedores F8 que a companhia realizará em San Francisco, segundo o site 'Re/Code'.

A possibilidade de o gigante das redes sociais lançar um serviço com estas características que permitisse concorrer em pé de igualdade com o Admob era especulada há um tempo, dado o colossal volume de dados sobre os usuários que a companhia dispõe e que permitiriam otimizar os esforços publicitários.

Assim, a nova rede do Facebook determinará, em função dos movimentos e das características de navegação dos usuários, que anúncios encaixam melhor em determinadas plataformas, como sites e aplicativos.

O Facebook tem atualmente 1,23 bilhão de usuários no mundo todo e mais de 500 milhões deles são ativos diariamente através de smartphones e tablets.

No último trimestre de 2013 o Facebook faturou US$ 1,25 bilhão em publicidade em seu app para móveis, mais da metade da receita total por publicidade de toda a companhia.

Inicialmente o Facebook lançará o novo serviço para um número limitado de 'parceiros' anunciantes, embora a ideia seja ampliar essa carteira de anunciantes nos próximos meses.

Em 2009, o Google comprou a companhia de publicidade para móveis AdMob por US$ 750 milhões, que se tornou então sua subsidiária pondo em contato plataformas com anunciantes nos aplicativos para smartphones e tablets. EFE

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