Tecnologia

Facebook lança e-mail para enfrentar Google e Yahoo

Nova ferramenta permitirá que o usuário envie mensagens instantâneas e SMS, junto com e-mails comuns e notas no Facebook

O Facebook é o maior site global de relacionamentos (Franco Bouly/Flickr)

O Facebook é o maior site global de relacionamentos (Franco Bouly/Flickr)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2010 às 16h49.

São Francisco - O Facebook apresentou na segunda-feira uma nova ferramenta que reúne e-mail, mensagens instantâneas e mensagens por celular, enfrentando assim as populares plataformas de e-mail do Google e Yahoo.

Respondendo às especulações de que o Facebook, maior site global de relacionamentos, estaria planejando algo para "matar o Gmail", Mark Zuckerberg, executivo-chefe do Facebook, disse que o novo sistema permitirá que os usuários adotem endereços terminados em "facebook.com," mas salientou que isso não se restringe a um e-mail.

A ferramenta também permitirá que o usuário envie mensagens instantâneas e SMS, junto com e-mails comuns e notas no Facebook, disse Zuckerberg.

"Isso não é um assassino de e-mails. É um sistema de mensagens que inclui o e-mail como uma parte de si", disse o executivo a jornalistas no elegante hotel Saint Regis.

Zuckerberg disse que mais de 350 milhões dos 500 milhões de usuários do Facebook atualmente enviam e recebem ativamente mensagens pelo site. Ele acrescentou que, na sua opinião, as comunicações no futuro não serão baseadas no e-mail.

Embora as pessoas não devam parar de usar o e-mail imediatamente, cada vez mais elas irão migrar para uma plataforma integrada de comunicações como o Facebook, argumentou Zuckerberg.

Mais de 4 bilhões de mensagens são enviadas diariamente pelo Facebook. Sua nova plataforma de mensagens irá incorporar vários recursos, como uma caixa de entrada para amigos e contatos do usuário no Facebook, e outra para as demais mensagens.

A crescente rivalidade entre o Facebook e o Google deve ter um papel crucial em moldar o futuro da internet. O setor observa atentamente essa disputa acirrada pelo tempo on-line dos usuários da web, pelos dólares dos anunciantes e pelos talentos do Vale do Silício, que são cada vez mais caros.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookIndústria digitalInternetRedes sociais

Mais de Tecnologia

iPhone 16 chega às lojas – mas os recursos de inteligência artificial da Apple, não

Intel descarta venda de participação na Mobileye e ações da empresa disparam

YouTube expande anúncios em vídeos pausados para todos os anunciantes

Kremlin volta a usar YouTube, enquanto restringe o acesso de russos à plataforma