Tecnologia

Facebook insiste no gigante mercado chinês

Mark Zuckerberg deve ir à China negociar a expansão do Facebook no país, onde a rede social encontra dificuldades para se afirmar

Mark Zuckerberg quer dominar o mundo, e isso inclui a China (Justin Sullivan / Getty Images)

Mark Zuckerberg quer dominar o mundo, e isso inclui a China (Justin Sullivan / Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2011 às 13h36.

São Paulo -- Mark Zuckerberg, criador e comandante do Facebook, deve voltar à China até o fim do ano para tratar da expansão da rede social no país. O site ainda encontra forte resistência entre os chineses, que preferem utilizar as centenas de soluções locais a frequentar o serviço americano.

Em entrevista à agência Reuters, Sheryl Sandberg, chefe de operações do Facebook, afirmou nesta quinta-feira que seria impossível pensar em estabelecer uma rede de contatos no planeta sem levar a China em consideração. “A missão da nossa companhia é clara: queremos conectar o mundo”, disse.

Em abril, o Facebook assinou um acordo com o gigante chinês de ferramentas de busca Baidu – concorrente do Google – com o objetivo de criar um novo site da rede social no país. O endereço não estará conectado à versão global da rede, atualmente inacessível na China. O acordo foi fechado depois de uma série de reuniões entre Zuckerberg e o diretor-geral do Baidu, Robin Li.

A China é considerada o maior – e mais rígido – mercado de internet no mundo, com mais de 450 milhões de pessoas conectadas. O forte esquema de censura imposto pelo governo impede a atuação de diversas empresas estrangeiras no país, que são obrigadas a criar sites específicos para entrar no mercado.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookInternetRedes sociais

Mais de Tecnologia

Gigantes das redes sociais lucram com ampla vigilância dos usuários, aponta FTC

Satélites da SpaceX estão causando interferência nos equipamentos de pesquisadores, diz instituto

Desempenho do iPhone 16 chama atenção e consumidores preferem modelo básico em comparação ao Pro

iPhone 16 chega às lojas – mas os recursos de inteligência artificial da Apple, não