Facebook: rede social atualiza seu conjunto de regras com o objetivo de torná-lo mais claro para os usuários (Dado Ruvic/Files/Reuters)
Da Redação
Publicado em 15 de março de 2015 às 06h00.
São Paulo - Os responsáveis pelo Facebook querem deixar mais claras as regras que valem na rede social. Por isso, eles anunciaram hoje uma atualização dos padrões da comunidade do site.
Nenhum dos princípios que regem a convivência dos usuários do Facebook foi modificado. O objetivo da atualização foi apenas torná-los mais compreensíveis, acrescentando exemplos e esclarendo pontos que antes fossem alvo de discussão.
"Nós fornecemos mais orientação especificamente sobre as políticas relacionadas a autolesão, organizações perigosas, bullying e perseguição, atividade criminal, violência e exploração sexual, nudez, discurso de ódio e violência e conteúdo ofensivo", afirmou o Facebook em nota divulgada à imprensa.
Denúncia
Quando se depara com um conteúdo que considera ofensivo no Facebook, o usuário pode denunciá-lo. Para isso, basta, escolher a opção "denunciar publicação" - clicando na seta que aparece no canto superior direito da publicação em questão.
Toda denúncia é analisada pelo Facebook. Para deixar de ser exibida na rede social, a publicação denunciada precisa violar os padrões de comunidade do site.
Além das denúncias feitas por usuários, o Facebook pode tirar do ar conteúdos que violem a lei de um país específico.
"Em alguns lugares, por exemplo, é contra a lei compartilhar conteúdo considerado blasfêmia. Apesar de blasfêmia não ser considerada uma violação nos padrões da comunidade, nós respeitamos as leis de países onde operamos e vamos avaliar o conteúdo denunciado e restringir o conteúdo nesse determinado país se concluirmos que viola a lei local", explica o Facebook em sua nota.
"Nós respeitamos as leis locais onde temos operações, mas também questionamos os pedidos que parecem desnecessários ou desproporcionais. E,se um país solicita que a gente remova conteúdo por ser ilegal, nós não vamos necessariamente remover do Facebook por completo, mas podemos restringir o acesso apenas nesse país", complementam os responsáveis pelo site.