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Facebook entrega documentos à justiça de NY por escândalo de dados

Procuradorias de Nova York e Massachusetts anunciaram a abertura de investigação dias após divulgação do uso de dados da rede social nas eleições dos EUA

Facebook: regulador comercial dos Estados Unidos (FTC) também confirmou abertura de investigação sobre o escândalo (Dado Ruvic/Reuters)

Facebook: regulador comercial dos Estados Unidos (FTC) também confirmou abertura de investigação sobre o escândalo (Dado Ruvic/Reuters)

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AFP

Publicado em 29 de março de 2018 às 16h26.

Última atualização em 29 de março de 2018 às 16h36.

O Facebook já enviou documentos à justiça do estado de Nova York e expressou seu desejo de cooperar plenamente na investigação sobre o escândalo de uso de dados de usuários pela empresa Cambridge Analytica, indicou o procurador Eric Schneiderman.

Dias após a revelação do uso indevido dos dados de 50 milhões de usuários do Facebook para ajudar Donald Trump a vencer a eleição de 2016, as procuradorias de Nova York e Massachusetts anunciaram a abertura de uma investigação.

Eric Schneiderman informou que enviou com a procuradora de Massachusetts, Maura Healey, uma carta solicitando explicações do Facebook sobre o caso.

"Até agora, a empresa expressou seu desejo de cooperar", indicou o procurador de Nova York, acrescentando que a empresa começou a "entregar os documentos".

A nível federal, o regulador comercial dos Estados Unidos (FTC), autoridade responsável pela defesa do consumidor, confirmou na segunda-feira a abertura de uma investigação sobre o escândalo que sacudiu a rede social.

O Facebook assinou um acordo com a FTC em 2011, encerrando as acusações de que havia enganado os consumidores ao dizer-lhes que suas informações pessoais no Facebook permaneciam privadas, apesar de tê-las compartilhado.

O procurador de Nova York, que intensificou os processos judiciais contra o governo Trump desde sua posse, pareceu questionar a determinação do governo em investigar o caso do Facebook.

"Não tenho certeza do que sairá das investigações federais se o governo não estiver tão determinado quanto no passado a realizar investigações contra grandes empresas", disse Schneiderman.

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