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Facebook é a nova fronteira na relação entre pais e adolescentes

Pesquisa feita nos Estados Unidos mostra que 38% dos adolescentes ignoraram pedidos dos pais para serem amigos na rede social

Dois terços dos adolescentes americanos aceitam ter os pais como amigos no Facebook (Reprodução/Facebook)

Dois terços dos adolescentes americanos aceitam ter os pais como amigos no Facebook (Reprodução/Facebook)

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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2011 às 12h49.

Nova York - Cerca de dois terços dos adolescentes norte-americanos se sentem confortáveis o bastante com relação a seus pais para tê-los como amigos no Facebook, de acordo com um novo estudo.

Mas 16 por cento dos jovens pesquisados afirmaram que aceitar os pais em suas listas de amigos era uma precondição para que pudessem aderir ao site de redes sociais, e 38 por cento dizem ter ignorado pedidos dos pais para inclusão em sua lista de amigos.

"O Facebook... continua a ser a nova fronteira no relacionamento entre pais e filhos, que está em constante desenvolvimento," disse Kristen Campbell, da Kaplan Test Prep, que entrevistou 2.313 estudantes norte-americanos com idades dos 16 aos 18 anos sobre as tendências das redes sociais.

O estudo demonstrou que 65 por cento dos estudantes "não estão se escondendo, e isso é positivo", disse Campbell, diretora executiva da empresa, que desenvolve programas preparatórios para testes de admissão universitária.

Para muitos norte-americanos jovens, o Facebook oferece a oportunidade de se manterem independentes dos pais, de acordo com Campbell.

"Ainda que os pais estejam muito envolvidos e muito ativos, o Facebook permite que os jovens exercitem sua independência", explicou. "Eles desejam que pelo menos certas porções de suas vidas sejam privadas."

Em certos casos, pais e filhos decidem de comum acordo manter separação em suas vidas na rede. Ainda que muitos filhos ignorem os pedidos de inclusão dos pais, 82 por cento dos adolescentes reportam que seus pais estão "muito envolvidos" ou "algo envolvidos" em suas vidas acadêmicas.

Campbell descreve o Facebook como passo natural de conexão para uma geração que cresceu com a Internet.

"Essa é uma geração que se comunica eletronicamente, e agora as linhas de comunicação estão abertas de novas maneiras," afirmou.

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