Tecnologia

Facebook desbloqueia foto de índios botocudos

O Facebook anunciou que voltou atrás e desbloqueou a foto de índia com seios expostos no perfil do Ministério da Cultura

Foto publicada no perfil no Ministério da Cultura (Minc) no Facebook, bloqueada pela rede social (Reprodução/Facebook)

Foto publicada no perfil no Ministério da Cultura (Minc) no Facebook, bloqueada pela rede social (Reprodução/Facebook)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2015 às 22h43.

O Facebook anunciou na noite de hoje (17) que voltou atrás e desbloqueou a foto de índia com seios expostos no perfil do Ministério da Cultura (Minc) na rede social.

“Não é fácil encontrar o equilíbrio ideal entre permitir que as pessoas se expressem criativamente e manter uma experiência confortável para a nossa comunidade global e culturalmente diversa”, disse em nota a assessoria de imprensa da rede social.

O Minc divulgou hoje a tarde que iria entrar com ação na Justiça contra o bloqueio da foto do casal de índios botocudos e levar o assunto a cortes internacionais.

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, disse que a “censura” foi um desrespeito à legislação brasileira, inclusive à Constituição Federal.

A foto de 1909, feita por Walter Garbe, foi colocada na página do Minc no Facebook na quarta-feira (15), por volta das 15h, em notícia sobre o lançamento do Portal Brasiliana Fotográfica. Horas depois a rede social a retirou do ar alegando que ia contra políticas internas.

Segundo o ministério, ao tomar conhecimento do bloqueio da fotografia na manhã de quinta-feira (16), o MinC entrou em contato com o Facebook, alertando para a ilegalidade e solicitando o imediato desbloqueio da fotografia. No entanto, a empresa manteve a decisão de censurá-la, argumentando, segundo a pasta, que não está submetida à legislação nacional e que tem regras próprias que adota globalmente.

Segundo a nota, a rede social respeita as leis locais, mas tem limitações com nudez. “Estamos sempre abertos ao feedback e ao debate para melhorar nossos padrões da comunidade”, disse a nota.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookIndígenasInternetMinistério da CulturaRedes sociais

Mais de Tecnologia

Intel descarta venda de participação na Mobileye e ações da empresa disparam

YouTube expande anúncios em vídeos pausados para todos os anunciantes

Kremlin volta a usar YouTube, enquanto restringe o acesso de russos à plataforma

Netflix atinge 94 bilhões de horas assistidas no primeiro semestre de 2024, afirma CEO