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Facebook corta laços com corretores de dados

Ação é golpe para anúncios direcionados; empresa lida com pressão para melhorar o manejo de dados depois de escândalo com Cambridge Analytica

Facebook: mídia social ajustou as configurações de privacidade em seu serviço nesta quarta-feira (Michael Short/Bloomberg)

Facebook: mídia social ajustou as configurações de privacidade em seu serviço nesta quarta-feira (Michael Short/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 29 de março de 2018 às 15h58.

O Facebook informou que vai encerrar suas parcerias com vários grandes corretores de dados que ajudam anunciantes a traçar perfis das pessoas na rede social, em um movimento após o escândalo sobre como Facebook trata as informações pessoais dos usuários.

A maior empresa de mídia social do mundo está sob pressão para melhorar o manejo de dados depois de divulgar que cerca de 50 milhões de usuários do Facebook acabaram erroneamente nas mãos da consultoria política Cambridge Analytica.

O Facebook ajustou as configurações de privacidade em seu serviço nesta quarta-feira, dando aos usuários controle sobre suas informações pessoais em menos etapas.

O Facebook há anos oferece aos anunciantes a opção de segmentar seus anúncios com base em dados coletados por empresas como a Acxiom e a Experian.

A ferramenta tem sido amplamente utilizada entre certas categorias de anunciantes - como montadoras, fabricantes de artigos de luxo e empresas de bens de consumo - que não vendem diretamente aos consumidores e têm relativamente pouca informação sobre quem são seus clientes, segundo o Facebook.

"Embora essa seja uma prática comum na indústria, acreditamos que esse passo ... ajudará a melhorar a privacidade das pessoas no Facebook", disse Graham Mudd, diretor de marketing de produtos do Facebook, em comunicado, na quarta-feira.

O Facebook se recusou a comentar sobre como a mudança poderia afetar sua receita publicitária.

Os anunciantes ainda poderão usar serviços de dados de terceiros para medir o desempenho de seus anúncios examinando dados de compra, disse o Facebook.

 

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