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Facebook anuncia mudanças para evitar sites de "baixa qualidade"

A rede social disse que está atualizando seu algoritmo com a ajuda da inteligência artificial para que os usuários vejam menos posts com esses links

Facebook: "Desta forma, as pessoas podem ver menos mensagens enganosas e postagens mais informativas" (Regis Duvignau/Reuters)

Facebook: "Desta forma, as pessoas podem ver menos mensagens enganosas e postagens mais informativas" (Regis Duvignau/Reuters)

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AFP

Publicado em 10 de maio de 2017 às 17h43.

O Facebook anunciou nesta quarta-feira que está fazendo mudanças para evitar que seus usuários visitem sites de "baixa qualidade", parte de um esforço para combater o spam e as informações enganosas.

A rede social disse que está atualizando seu algoritmo de classificação com a ajuda da inteligência artificial para que os usuários vejam menos posts "com links para esses sites de baixa qualidade".

"Com esta atualização, revisamos centenas de milhares de páginas da web com links para ou a partir do Facebook para identificar aquelas que contêm pouco conteúdo substancial e que têm um grande número de anúncios perturbadores, chocantes ou maliciosos", disse uma postagem no blog do Facebook.

"Se constatamos que um post pode conter links para esses tipos de sites de baixa qualidade, ele poderá aparecer com menos frequência nos feeds das pessoas e pode não ser elegível para ser um anúncio", disse o post de blog dos pesquisadores Jiun-Ren Lin e Shengbo Guo.

"Desta forma, as pessoas podem ver menos mensagens enganosas e postagens mais informativas", acrescentou.

A iniciativa é a mais recente do Facebook para combater as "notícias falsas" e outras formas de desinformação, assim como para reprimir as "fazendas de cliques", um tipo de fraude virtual que visa gerar receita a partir de visitas de usuários a sites.

O Facebook, criticado por seu papel na disseminação de notícias falsas durante a campanha presidencial dos Estados Unidos de 2016, argumentou que a plataforma não influenciou substancialmente o voto dos eleitores.

A rede social, que tem quase dois bilhões de usuários em todo o mundo, também aumentou recentemente sua segurança para combater esforços de governos e outros para espalhar desinformação ou manipular discussões por razões políticas.

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