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Facebook abre o código do framework e servidor HTTP Proxygen

Solução usada dentro da própria empresa pode substituir um CGI e facilitar a comunicação de apps que precisam entregar serviços pela internet

facebook (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 08h58.

O Facebook liberou, nesta última quarta-feira, o acesso à ferramenta Proxygen, um conjunto de bibliotecas C++ HTTP – que inclui até um servidor HTTP – usado pela própria empresa. A ideia é fornecer aos desenvolvedores uma solução que facilite a comunicação de apps que precisam entregar serviços pela internet, de acordo com um anúncio assinado pela dupla de engenheiros Daniel Sommermann e Alan Frindell.

A dupla destaca que o Proxygen não substitui outros servidores e proxys HTTP, como o Apache ou nginx, que são mais voltados para a “construção de estruturas extremamente flexíveis escritas em C”. Mas apesar de oferecerem ótimo desempenho, elas são inferiores à solução do Facebook em termos de possibilidades de configurações, de acordo com o texto.

“Nós focamos em criar um framework C++ HTTP de alta performance com alguns poucos padrões, que incluem os códigos de servidor e cliente e que possam ser facilmente integrados a aplicações já existentes”, escreveu a dupla. “Queremos ajudar mais pessoas a construir e entregar serviços C++ HTTP com ótimo desempenho, e acreditamos que o Proxygen seja uma boa alternativa de framework para fazer isso.”

Desenvolvedores devem acabar mais interessados no código da solução mesmo, que acabaria integrado ao de seus projetos para criar e usar um servidor próprio, “orientado a eventos” na descrição do TechCrunch, em vez de usar um CGI. E segundo o texto do Facebook, o framework incluso no conjunto é capaz de lidar com uma boa quantidade de solicitações HTTP/1.1 e SPDY/3.1 simultâneas – 276 mil e 304 mil por minuto, respectivamente, usando um servidor com Xeon E5-2670 de 32 núcleos lógicos, de acordo com testes realizados dentro da empresa.

Sommerman e Frindell contam, no texto, que o Proxygen surgiu dentro da companhia para atender a algumas demandas específicas que surgem com uma rede social. O projeto foi iniciado em 2011 por “alguns poucos engenheiros”, e hoje ele já suporta o SPDY/3.1 e está próximo de ganhar compatibilidade com HTTP/2. Se tiver interesse, vale conhecer a solução melhor por aqui (o relato está em inglês) e checar o código no GitHub.

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