Tecnologia

Fabricantes chinesas de smartphone enfrentam Apple e Samsung

Empresas estão entrando no páreo com aparelhos mais baratos e igualmente inovadores que os feitos pelos titãs da tecnologia

Chinesa Huawei Technologies desbancou a Apple e se tornou a segunda maior fabricante de smartphones do mundo (Edgar Su/Reuters)

Chinesa Huawei Technologies desbancou a Apple e se tornou a segunda maior fabricante de smartphones do mundo (Edgar Su/Reuters)

O domínio da Apple e da Samsung no mundo dos smartphones nunca foi tão desafiado quanto agora, já que empresas chinesas estão entrando no páreo com aparelhos mais baratos e igualmente inovadores.

Em um sinal nefasto para os titãs da tecnologia - cujos aparelhos iPhone e Galaxy dominaram o mercado de quase US$ 500 bilhões durante anos, a chinesa Huawei Technologies desbancou a Apple e se tornou a segunda maior fabricante de smartphones do mundo. Agora, a companhia está de olho na Samsung, a número 1, que registrou lucros decepcionantes em um momento em que os telefones chineses ganham participação em um mercado que parece ter chegado ao pico.

E outras fabricantes não ficam muito atrás. A seguir, nomes -- e telefones -- para levar em conta:

Huawei: a grande ameaça

Com sede no centro tecnológico de Shenzhen, no sul da China, a Huawei está investindo dinheiro para fortalecer os recursos de câmera de seus celulares com o objetivo de dominar esse campo. Seu carro-chefe, o modelo P20 Pro tem uma câmera de três lentes que foi projetada com a fabricante alemã de câmeras Leica, de 104 anos. A Huawei também oferece um acabamento brilhante que tem um efeito arco-íris conhecido como Twilight, o que diferencia seu produto de muitos smartphones monótonos do mercado.

Xiaomi: a opção dos caçadores de pechinchas

A Xiaomi, com sede em Pequim, não tem sido tímida em imitar a Apple em tudo, do visual de seus telefones ao visual de suas principais lojas. Assim como a Apple, a Xiaomi tentou criar um ecossistema próprio, com lojas de aplicativos próprias e seus próprios aplicativos de streaming de música. Nos últimos anos, no entanto, a Apple ficou atrás da empresa chinesa em alguns aspectos do design, porque a Xiaomi adotou a tela inteira muito antes que o titã dos smartphones. Os telefones Xiaomi também são muito mais baratos que os dos grandes nomes.

Transsion/Tecno: o telefone da África

Nos EUA, na Europa e até na China é questão de sorte ver um telefone da Transsion. Na África, no entanto, a fabricante com sede em Shenzhen é rainha. Fundada em 2006, a empresa fez uma aposta antecipada no incipiente mercado de smartphones do continente ao estabelecer sua primeira linha de montagem na Etiópia. Desde então, a companhia se tornou uma das principais fabricantes de aparelhos móveis da África, onde três em cada dez telefones vendidos são da marca Tecno Mobile, da Transsion.

Oppo: o rei da tela

Depois de fazer seu nome na China e na Índia com aparelhos mais baratos para usuários iniciantes de smartphones, a Oppo apostou no segmento de luxo para sua estreia na Europa e lançou o Find X, por 999 euros (US$ 1.154), em Paris, em junho. O que se destaca nesse telefone é a tela, que ocupa 93,8 por cento do corpo, em comparação com 81,5 por cento no caso do iPhone X. As câmeras do telefone Oppo também são muito elogiadas e suas câmeras frontais nítidas são populares entre os millennials, que adoram tirar selfies.

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