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Fábrica de iPhone é saqueada por trabalhadores na Índia

Funcionários reclamaram que não recebiam seus salários há quatro meses e eram obrigados a fazer horas extras

Bangalore: segurança em frente à da fábrica da Wistronm (AFP/AFP)

Bangalore: segurança em frente à da fábrica da Wistronm (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 13 de dezembro de 2020 às 12h30.

Última atualização em 13 de dezembro de 2020 às 12h30.

Cerca de cem pessoas foram presas após o saque de uma fábrica de iPhone no sul da Índia, onde os trabalhadores afirmam que não recebem seus salários há quatro meses e que foram explorados.

A rebelião ocorreu no sábado na fábrica do grupo taiwanês Wistron Infocomm Manufacturing, localizada nos subúrbios de Bangalore.

Imagens filmadas no local mostraram janelas quebradas e carros capotados. Câmeras de vigilância, lâmpadas e ventiladores também foram destruídos, assim como um carro foi incendiado.

A mídia local informou que os funcionários reclamaram que não recebiam seus salários há quatro meses e eram obrigados a fazer horas extras.

"A situação está agora sob controle. Equipes especiais foram enviadas para investigar o incidente", disse a polícia local à AFP no domingo, acrescentando que não houve feridos.

O vice-primeiro-ministro do estado de Karnataka, C.N. Ashwathnarayan denunciou estes atos como "violência gratuita", acrescentando que seu governo garantirá que se espalhe "sem demora" luz sobre o assunto.

“Vamos nos certificar de que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados e todo o dinheiro devido seja pago a eles”, disse.

Um líder sindical local denunciou a "exploração brutal" a que estão submetidos os operários.

“O governo do estado permitiu que a empresa não respeitasse os direitos fundamentais” dos empregados, disse o sindicalista Satyanand (que usa apenas um nome) ao jornal The Hindu.

O grupo Wistron não quis comentar os eventos.

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