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F1 aprova novo sistema de proteção lateral para carros

A organização da Fórmula 1 confirmou nesta segunda-feira, por meio de nota em seu site oficial, que os carros da categoria passarão a contar, a partir da temporada...

Felipe-Massa-F1-Batida (Reprodução)

Felipe-Massa-F1-Batida (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h28.

A organização da Fórmula 1 confirmou nesta segunda-feira, por meio de nota em seu site oficial, que os carros da categoria passarão a contar, a partir da temporada de 2014, com um "novo e avançado" sistema de proteção lateral, cujo objetivo será melhorar a capacidade dos monopostos de absorver impactos em ângulos oblíquos.

A implementação do novo sistema que auxilia na segurança dos pilotos foi desenvolvido em conjunto entre equipes da F1 e o Instituto FIA (Federação Internacional de Automobilismo). E a aprovação desta novidade, por parte de técnicos da entidade, aconteceu em uma reunião realizada no mês passado.

Atualmente, os carros possuem um sistema de proteção lateral constituído por estruturas tubulares fixadas do lado dos chassis.

Embora este seja eficaz em impactos normais, diretos, pode se quebrar em choques oblíquos, como o famoso e assustador acidente sofrido pelo polonês Robert Kubica no GP do Canadá de 2007. Naquela ocasião, ele decolou depois de tocar na grama e bateu violentamente no muro na diagonal, antes de voltar para pista capotando. [quebra]

Marussia, McLaren, Mercedes e Red Bull se envolveram em conjunto neste projeto, que foi considerado uma evolução do sistema atual de proteção lateral, mas desta vez usando uma fibra de carbono de alta performance.

Os tubos não se quebram com o impacto, e sim progressivamente se esmagam e desaceleram o carro de uma forma altamente controlada após o impacto. A especificação final aprovada do sistema foi produzida pela Red Bull, baseado em um desenho inicial feito pela Marussia.

Durante testes, essa nova estrutura criada para proteger os carros de forma mais eficiente foi capaz de absorver uma energia de 40 quilojoules, tanto em impactos em direções normais quanto em oblíquas. A F1 reputou essa capacidade de absorção de batidas como "uma grande melhoria em relação aos projetos atuais".

A implementação do novo sistema, considerado mais seguro, também promete reduzir os custos atuais das equipes com testes de impacto de seus carros no próximo ano na Fórmula 1.

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