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Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2014 às 16h06.
São Paulo - Um estudo divulgado pelo portal da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que grande parte dos agrotóxicos apresenta capacidade de desregulação do sistema endócrino humano, o que altera os níveis de hormônios sexuais e causa efeitos adversos, principalmente sobre o sistema reprodutor.
Câncer de mama e ovário, desregulação de ciclo menstrual, câncer de testículo e próstata, infertilidade, declínio da qualidade seminal e malformação de órgãos reprodutivos são alguns dos exemplos dessas complicações.
O estudo foi elaborado por Cleber Cremonese, aluno de doutorado em Saúde Pública e Meio Ambiente da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz).
Cremonese sugere a realização de novos estudos para melhor avaliar a população com exposição crônica aos agrotóxicos, seus efeitos sobre a saúde humana e possíveis implicações nas gerações futuras.
"É importante que sejam realizadas intervenções a curto, médio e longo prazo para reduzir ou minimizar os prejuízos à saúde das populações sob risco", afirmou.