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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h19.
O combate a exclusão digital consumiu 25,8 milhões de dólares neste ano em todo o mundo. A estimativa do World Economic Forum (WEF) é que a iniciativa privada tenha contribuido com a maior parte: 15,7 milhões de dólares. Quase em partes iguais, o restante foi dividido entre ONGs e órgãos governamentais _5,2 milhões e 4,9 milhões respectivamente.
Esses resultados foram apresentados na versão latino-americana do Fórum Mundial, que acontece até sexta-feira (22/11), no Hotel Sofitel, no Rio de Janeiro. Brasil, Ghana, Índia, Jordania, África do Sul, Vietnã, por exemplo, são os países que fazem parte do projeto em 2002.
No Brasil, o projeto é apoiado pela Sun, pelo CDI (Comitê de Democratização da Informação), além do Ministério da Educação, da Fundação Getúlio Vargas, da Accenture e da HP, entre outros. Para 2003, está prevista a criação de cinco telecentros em São Paulo para escolas em áreas de exclusão, aplicar treinamento para professores em 100 escolas.
Protestos
A Cúpula Latino-Americana começou com protestos de grupos antiglobalização. Cerca de 60 manifestantes ligados ao Comitê Rio do Fórum Social Mundial e ao Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) fizeram um protesto sem repercussão em frente ao hotel onde acontece o evento, que deve reunir cerca de 400 líderes de 30 países no Rio de Janeiro.
Com cartazes, os manifestantes protestavam contra o neoliberalismo, a Alca, a guerra, a fome, o imperialismo e o racismo, e recebem as autoridades com palavras de ordem, como "Yankees fora daqui, abaixo a Alca e o FMI".