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O que é streaming? Veja quais são os principais serviços e o que oferecem

De séries e filmes, passando por games e até livros, veja quais são os tipos de serviços de streaming disponíveis hoje

 (Beata Zawrzel/NurPhoto via Getty Images/Divulgação)

(Beata Zawrzel/NurPhoto via Getty Images/Divulgação)

Rafael Arbulu
Rafael Arbulu

Redator freelancer

Publicado em 5 de março de 2024 às 14h17.

Última atualização em 12 de março de 2024 às 11h36.

A oferta por serviços de streaming – onde o conteúdo nos é disponibilizado conforme a nossa necessidade – se tornou tão variada que, até o final de 2024, a expectativa é a de que o setor tenha um faturamento próximo de US 110 bilhões (R$ 544,92 bilhões), segundo o portal Statista.

Entretanto, são tantas empresas trazendo tantos tipos de conteúdo, que a escolha sobre qual plataforma você deve assinar pode ser complicada. Então, a seguir, vamos mostrar o que fazem, quanto custam e o que oferecem as principais marcas de streaming.

O que é streaming?

De forma resumida, streaming é a oferta de algum conteúdo sob demanda. Ao contrário de plataformas como, por exemplo, a TV por assinatura ou mesmo a TV aberta, o streaming vai lhe entregar apenas o material que você desejar, ao invés de trazer uma programação fixa e impô-la a você.

O mesmo vale para a música: ao invés de quadros e músicas específicas divididas por horários e temas sobre os quais você não tem nenhuma escolha, o streaming de música permite que você monte a sua própria lista de reprodução (ou “playlist”, para usar o termo apropriado) da forma que desejar.

Em termos práticos, o streaming coloca você em um papel mais ativo na seleção de conteúdo: ao invés de ser obrigado a escutar ou assistir ao que um produtor de uma empresa selecionou, você é quem determina o formato a ser usado.

Quais são os tipos de streaming?

Aqui, vemos o assunto começar a ganhar tamanho. Embora mais conhecido pela ofertas de séries, filmes ou vídeos aleatórios no YouTube e apps de algumas redes sociais, streaming engloba muito mais do que os seus temas mais populares, estando presentes também na música, audiobooks (ou seja, a “leitura falada” de livros) e, mais recentemente, videogames. Vamos passar brevemente por cada um deles:

Streaming de vídeos, filmes e séries

Por “vídeos”, essa categoria do mercado mundial de streaming contempla ofertas simples, desde os vídeos que você vê no YouTube gratuitamente; até plataformas fechadas por trás de uma assinatura, como Netflix, Amazon Prime Video, Disney+ ou HBO Max.

Essencialmente, uma empresa deste setor possui um catálogo de conteúdo obtido por meio de vários tipos de acordo comercial – a Netflix, por exemplo, conta com parcerias com vários estúdios de Hollywood – e que você pode acessar sempre que quiser por meio de uma assinatura.

Streaming de música

Outro tipo bastante popular de conteúdo via streaming é a oferta de músicas, que funciona de forma parecida com o formato de vídeos sob demanda: você assina o valor pedido por uma plataforma e, em troca, ela lhe concede acesso a todo o seu catálogo de músicas.

Mas não só entregando músicas, as empresas deste setor trazem funções que dão a você a capacidade de organizar o conteúdo que deseja ouvir, em forma de playlists que, de uma forma resumida, são como a sua própria rádio personalizada. Você pode criar várias dessas listas, de forma praticamente infinita, relacionando-as por tema ou alguma ocasião específica, indo desde “Rock” ou “Funk” até, digamos, a “Playlist do churrasco de domingo”, por exemplo.

Mais recentemente, as marcas por trás deste campo expandiram suas ofertas para a inclusão de podcasts, ampliando a gama de conteúdo disponível por meio de acordos comerciais bem grandes: a sueca Spotify, por exemplo, detém o maior contrato do tipo com o apresentador Joe Rogan, supostamente avaliado em US$ 250 milhões (R$ 1,24 bilhão, aproximadamente) por ano.

Streaming de livros e audiobooks

A oferta de livros, você pode pensar inicialmente, poderia ser uma exceção ao streaming, já que o primeiro é, bem, um livro, ao passo em que o outro é uma oferta digital. Entretanto, o benefício dos audiobooks – versões “ditadas” de vários livros, criadas para atender ao público cego ou com alguma outra dificuldade visual – abriu espaço para que a indústria também se expandisse para este lado.

Como você já deve ter deduzido, o streaming de audiobooks é exatamente o que o nome sugere: uma plataforma com um amplo catálogo de livros em versões faladas, para que assinantes possam baixar e ouvir a qualquer hora do dia. Engana-se, no entanto, quem enxerga isso apenas como uma forma de ouvir alguma peça de literatura: o setor de audiobooks contempla essa categoria, sim, mas também traz outros benefícios, como materiais educacionais ou de treino, tornando-se uma peça valorosa para universitários, por exemplo.

A vantagem do audiobook está em seu tamanho: ao contrário de um arquivo de vídeo ou música, esta mídia é bastante leve, ocupando pouco ou nenhum espaço em seu dispositivo e, no caso do streaming, exigindo pouco volume de dados e sendo bastante econômico no pacote de internet da sua operadora.

Streaming de games

O bilionário mercado dos videogames também está contemplado pelo streaming. Inicialmente, isso se deu por jogadores – profissionais ou não – transmitirem ao vivo suas próprias partidas. As famosas “lives” criaram um segmento bastante lucrativo que, hoje, conta com influenciadores mundialmente famosos, além de ter ajudado a popularizar os esportes eletrônicos – ou eSports – campo este que também já ingressou ao streaming por meio da transmissão de torneios em várias escalas.

Mais recentemente, porém, o mercado de streaming encontrou um novo “filão”: empresas como Microsoft e Sony, respectivamente, donas das marcas “Xbox” e “PlayStation”, passaram a oferecer serviços como o “Xbox Cloud” e o “PlayStation Now” – essencialmente, a reprodução de jogos instalados nos servidores destas empresas e transferidos aos usuários por meio de streaming. Pense nelas como “YouTube, só que controlado por você”.

A vantagem disso é evitar custos bem altos de aquisição de computadores e consoles adaptados para rodarem jogos – o preço desse tipo de máquina tende a ser bem alto – bem como dos jogos em si, já que eles ficam instalados junto às fabricantes e podem ser oferecidos a você por uma taxa de assinatura reduzida.

Infelizmente, no entanto, essas ofertas ainda estão dando seus primeiros passos no Brasil: a Xbox Cloud pode ser adquirida ao assinar o plano mais alto da plataforma “Gamepass", enquanto a PlayStation Now ainda não chegou ao Brasil.

Quais plataformas de streaming existem?

Embora algumas marcas sejam bem mais populares que outras, o mercado de streaming atual conta com diversas plataformas, que atendem a todos os gostos. Vamos mostrar abaixo algumas das mais reconhecidas, mas uma simples busca simples pela internet revela diversos nomes que você pode experimentar.

Netflix

Possivelmente a mais popular entre as plataformas de streaming de séries e filmes, a norte-americana Netflix chegou ao Brasil em setembro de 2011. De lá até aqui, a empresa tornou-se a líder do setor, e conta não apenas com licenciamentos de conteúdos de outros estúdios, mas também com uma ampla gama de produções próprias e conteúdos originais, como Stranger Things, One Piece, O Samurai de Olhos Azuis e Witcher.

Atualmente, a empresa conta com diversos planos de assinatura mensal, partindo do modelo básico (R$ 18,90, com anúncios veiculados durante as exibições), passando pelo padrão (R$ 39,90) e, finalmente, o premium (R$ 55,90). 

Amazon Prime Video

Disponibilizada no Brasil muito tempo depois da Netflix, a Prime Video, da Amazon, chegou por aqui em 2019, mas já com um bom índice de popularidade graças ao conteúdo original que a empresa prometeu trazer às nossas smart TVs desde o início. Tais produções incluem The Boys e sua “spin off” Gen V, Reacher e a animação Invencível, baseada nos quadrinhos de mesmo nome.

Hoje, a Amazon oferece a assinatura do Prime Video em valor único, de acordo com a sua preferência de pagamento: para o valor mensal, o custo é de R$ 19,90, enquanto o pagamento único anual sai por R$ 166,80, preços válidos a partir de 8 de abril de 2024. Vale citar, no entanto, que a empresa costuma realizar promoções para novos assinantes com certa frequência.

É importante ressaltar, no entanto, que “Prime Video” e “Amazon Prime” – a plataforma de benefícios do ecommerce da Amazon – são dois produtos distintos e, consequentemente, são cobrados separadamente.

Max (antigo HBO Max)

Englobando conteúdos produzidos pela HBO e estúdios Time Warner (antigo “Warner Bros.”), o Max (antigo HBO Max) é uma das plataformas mais conhecidas de streaming. Apesar de desembarcar no Brasil em 2021 – ano de pandemia da COVID-19 – a marca já conseguiu inúmeras conquistas: The Last of Us, série baseada na franquia de jogos de mesmo nome do PlayStation, conseguiu 24 nomeações ao Emmy, vencendo oito delas.

Outros conteúdos originais da marca incluem Tokyo Vice (recentemente estreando sua segunda temporada), True Detective (com a quarta temporada chegando em janeiro) e Lust. Atualmente, a Max está disponível por R$ 34,90 (mensal) ou R$ 239,90 (anual).

Disney+

Quando a “Casa do Mickey” começou a sua corrida de aquisições, rapidamente a companhia comprou marcas renomadas, como Pixar, Marvel, Lucasfilm e, mais recentemente, a 20th Century Fox. Depois disso tudo, veio a Disney+, plataforma de streaming da empresa que contempla todas as propriedades intelectuais das empresas adquiridas por ela.

É mais fácil pensar na popularidade disso citando alguns nomes: toda a franquia Star Wars? Todos os filmes e séries do universo cinematográfico da Marvel? Todas as temporadas de Os Simpsons desde o seu primeiro episódio, que estreou em 1989? Tudo isso, você só encontra na Disney+.

Há que se considerar, ainda, que a Disney também tem o controle de streaming para conteúdos da ESPN, o qual ela oferece por meio da plataforma “irmã” chamada Star+. Assim, a empresa oferece planos unitários (apenas Disney+, por R$ 33,90 mensais) ou contemplando ambas as marcas (Disney+ e Star+, por R$ 55,90 mensais). Há ainda um plano exclusivo para a Star+, que sai por R$ 40,90 e oferece todo o conteúdo esportivo da ESPN e a maior parte das produções da Fox.

Apple TV+

A Apple é a empresa que ingressou no setor de streaming vindo de outro campo – o de tecnologia de consumo. Assim, a “dona do iPhone” conseguiu criar um ecossistema que une a sua oferta de entretenimento junto à de tecnologia, levando a ideias bem interessantes.

Hoje, você pode comprar qualquer um dos aparelhos principais da Apple – seja um iPhone, iPad, Macbook, por exemplo – e automaticamente, você já está elegível para três meses gratuitos do Apple TV+. E embora a plataforma ainda não tenha a robustez de seus principais concorrentes, algumas joias da casa são bem populares: Ted Lasso, The Morning Show e Napoleão, bem como o filme mais recente de Martin Scorsese – Assassinos da Lua das Flores – são algumas das produções que você encontra no serviço.

A Apple disponibiliza o Apple TV+ em valor único mensal de R$ 21,90. Novos assinantes têm os primeiros sete dias oferecidos de graça.

Globoplay

Provavelmente a mais popular das plataformas de streaming brasileiras, a Globoplay – do Grupo Globo – contempla todo o conteúdo passado da Rede Globo (TV aberta), além de produções das antigas TVs a cabo (Globosat). Fora isso, a empresa abriu caminho nas trincheiras da produção de conteúdo próprio, trazendo grandes nomes como A Divisão, Os Outros e Anjo Renegado. Fora isso, a Globoplay também conta com diversos conteúdos para fãs de canais como Telecine e canais esportivos como a rede SporTV. 

Entretanto, o “carro-chefe” da plataforma, atualmente, é a edição de 2024 do reality Big Brother Brasil: assinantes do Globoplay têm acesso às câmeras da casa mais vigiada do Brasil durante 24 horas, ao vivo, sem interrupções – ao contrário dos telespectadores da TV aberta, que assistem ao programa diariamente apenas à noite, após a novela.

O Globoplay está disponível para assinatura por meio de um plano mensal (R$ 54,90) ou anual (R$ 538,80 parceláveis em 12 vezes de R$ 44,90).

YouTube Premium

O YouTube é um dos precursores do mercado de streaming, oferecendo desde 2005 a capacidade de publicar e assistir vídeos de variados assuntos pela internet. Foi apenas em 2014, anos após a sua aquisição pelo Google, que a marca passou a oferecer conteúdos mais firmes por meio da criação do “YouTube Red”. Hoje, o “Red” foi revisado e ampliado para, agora chamado “YouTube Premium”, contemplar ofertas em músicas, produções de séries e aquisição de filmes de diversos estúdios, além de permitir a veiculação de vídeos sem anúncios.

Com isso, o YouTube se consagrou uma das plataformas mais robustas do streaming: por um lado, ele já tinha a atenção dos internautas por veicular vídeos de influenciadores e outros criadores de conteúdo, marcas de todas as indústrias e também a veiculação de clipes musicais – uma herança, no Brasil, deixada pela MTV. Por meio do plano pago, a solução viu uma forma de reunir em um só lugar tudo isso, facilitando a busca e aquisição de conteúdo com programações originais: Whindersson: Próxima Parada, Vai Pra Cima, Fred e Futuro Ex-Porta são apenas alguns dos nomes brasileiros que você vê pelo Premium.

Atualmente, a plataforma está disponível para assinatura em diversos planos:

  • Individual: R$ 24,90 por mês ou R$ 249 por um ano
  • Família: R$ 41,90 por mês
  • Estudante: R$ 13,90 por mês

Paramount+

A Paramount Global – outrora conhecida como CBS e, depois, ViacomCBS – também participa do setor de streaming, oferecendo diversos conteúdos originais e licenciados que, até pouco tempo atrás, eram bem difíceis de se acompanhar no Brasil. A antiga emissora americana CBS tinha os direitos de veiculação de nomes como Young Sheldon, How I Met Your Mother e Star Trek, então a fusão com a Viacom acabou incorporando tudo isso no que é, hoje, uma das plataformas mais completas do mercado.

Desde 2019, a empresa reformulou sua identidade visual, adotando o nome “Paramount+” e investindo na produção de conteúdos originais. Desta ação, saíram Anderson Spider Silva, Operação: Lioness e, possivelmente a produção mais popular da empresa, Halo, baseada na série homônima de jogos do Xbox.

Hoje, a Paramount+está disponível no Brasil em dois pilares – Básico e Padrão – e cada um conta com duas opções:

  • Plano Básico: R$ 14,90 (anual) ou R$ 133,90 (anual)
  • Plano Padrão: R$ 19,90 (mensal) ou R$ 178,90 (anual)

Há que se considerar também as plataformas de streaming de músicas, montagem de rádios online e playlists personalizadas, tais como:

Spotify

No ramo do streaming musical, o Spotify ainda é a marca mais reconhecida: passando de 600 milhões de usuários em 2023 – segundo divulgação da própria companhia – a plataforma sueca fundada em abril de 2006 traz um catálogo com mais de 11 milhões de músicos e criadores de conteúdo, englobando canções e podcasts em planos gratuito e premium.

Na versão gratuita, o Spotify oferece acesso completo ao seu catálogo musical, com algumas limitações: embora você ainda possa criar playlists e incluir todas as canções da plataforma, você ouvirá a veiculação de anúncios entre uma música e outra, além de não poder escolher a ordem de reprodução. Comandos como avançar ou voltar uma faixa também são reduzidos.

No plano Premium, você consegue fazer tudo o que já faria na versão gratuita, com o advento de não ter anúncios, o total controle de reprodução, além de poder baixar as músicas da sua lista para seu dispositivo e ouvi-las sem a necessidade de conexão com a internet.

A plataforma está disponível para assinatura nos seguintes preços – todos, em pagamentos mensais:

  • Universitário: R$ 11,90 (primeiro mês de graça)
  • Individual: R$ 21,90 (dois primeiros meses de graça)
  • Duo: R$ 27,90 (duas contas Premium – uma sua, outra de alguém que você escolher)
  • Família: R$ 34,90 (seis contas Premium ou para Crianças, bloqueio de músicas com conteúdo explícito e outros controles parentais)

Apple Music

Assim como em sua contraparte de séries e filmes, o Apple Music também conta com promoções de acesso de longo prazo para compradores de aparelhos elegíveis da fabricante estaduniense. No caso do streaming de música, você ganha seis meses gratuitos na aquisição de, digamos, um iPhone.

O Apple Music é possivelmente o principal rival do Spotify, trazendo um catálogo robusto de – segundo a empresa – mais de 100 milhões de músicas. Um diferencial da plataforma em relação à concorrência é a oferta de músicas sem compressão, o que confere uma maior qualidade sonora.

A plataforma está disponível em três pilares de assinatura mensal, sendo uma conta universitária (R$ 11,90), individual (R$ 21,90) ou familiar (R$ 34,90).

Deezer

O Deezer pode não ter o tamanho do Spotify ou do Apple Music, mas compensa isso com parcerias bastante variadas, que o fazem ser uma escolha primária para muita gente: clientes da operadora TIM, assinantes do Globoplay, clientes seletos do banco Itaú e até planos pagos do Mercado Livre oferecem algum grau de assinatura do Deezer, que hoje conta com aproximadamente 16 milhões de usuários mensais, 73 milhões de músicas e mais de 6 mil podcasts.

Com isso, O Deezer conseguiu se posicionar como um dos principais nomes do mercado do streaming musical simplesmente por ser parceiro de tantas outras companhias populares. Na internet, há até um “meme da vida real” onde algumas pessoas sequer sabem que têm uma conta no serviço, que veio por meio da assinatura de alguma outra coisa.

Apesar disso, o Deezer também traz planos para assinaturas próprias para quem não é cliente ou não quer depender de seus parceiros. Hoje, essas ofertas existem em três formatos: premium (R$ 24,90 mensais ou R$ 222,90 por ano), Duo, que oferece duas contas individuais com acessos completos (R$ 32,90 mensais ou R$ 359,90 por ano) e, finalmente, Família, com seis contas individuais completas (R$ 39,90 mensais ou R$ 438,90 por ano).

É possível usar o streaming offline?

Você pode ter percebido, em alguns dos serviços acima, a menção ao acesso offline a conteúdos. Embora o mais conhecido a oferecer isso seja o Spotify, é verdade que outras marcas também trazem essa capacidade: todas as marcas de streaming musical, por exemplo, trazem isso – e a maior parte dos produtos de séries e filmes também.

É importante ressaltar que uma oferta assim depende de vários fatores: o plano Padrão da Netflix, por exemplo, não oferece este recurso, já que ele veicula anúncios entre as exibições – e as publicidades digitais dependem de conexão com a internet. Planos maiores, no entanto, permitem que você baixe episódios ou filmes inteiros em seu dispositivo para quando a cobertura de internet móvel não for das melhores.

Há que se considerar, também, que o download de conteúdo das plataformas de streaming é uma via de mão dupla entre a marca e o seu aparelho: de nada adiantará você ter o plano mais caro de um serviço de streaming se o armazenamento do seu smartphone ou tablet estiver totalmente ocupado, por exemplo.

Quanta internet o streaming consome?

O uso da internet também é um ponto a ser considerado para quem quer assinar um serviço de streaming – e infelizmente, é outro ponto que não tem uma resposta universal a todos eles.

Veja, além de oferecer benefícios como downloads para uso offline e a remoção de anúncios, os planos de assinatura dos streamings também consideram a definição de exibição do catálogo. Ainda nos valendo da Netflix como exemplo, o plano Padrão (com ou sem anúncios) só vai até 1080p de definição (o popular “Full HD”), enquanto o plano mais caro é o único que atinge o famoso “4K/UltraHD”.

Qualidade de imagem à parte, isso também traz um peso no uso de dados de internet: quanto maior a definição, mais dados por segundo são consumidos pelo serviço.

Alguns sites apontam números específicos de consumo – variando entre 1 gigabyte (GB) para média definição, e indo até 7 GB para o 4K – mas nenhuma empresa do setor reconhece essas métricas e, oficialmente, a maior parte delas não abre esses números por conta própria.

Empresas de telefonia indicam uma conexão de pelo menos 5 megabits por segundo  (Mbps) para que você possa aproveitar os serviços de streaming de forma minimamente satisfatória, mas caso queira uma qualidade audiovisual maior, é bom investir em uma oferta de dados mais alta.

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