Tecnologia

Ex-executivo da Apple lança rede social para celulares

Bill Nguyen vendeu a Lala, empresa de música na web, para a Apple e está lançando um sistema para smartphones Apple e Android

A rede social de Nguyen promete ganhar os celulares ao invés do Facebook (David McNew/Getty Images)

A rede social de Nguyen promete ganhar os celulares ao invés do Facebook (David McNew/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2011 às 13h33.

Nova York - Bill Nguyen, experiente empresário que vendeu sua antiga companhia à Apple em 2009, está lançando uma nova rede social que terá por base os celulares, e planeja desafiar o domínio do Facebook nas comunicações sociais, deixando para trás o computador pessoal.

O Color é um aplicativo gratuito para celulares inteligentes da Apple e também para aparelhos acionados pelo sistema operacional Android. O programa permite que pessoas em locais próximos registrem e compartilhem fotos, vídeos e textos simultaneamente, entre múltiplos celulares, em tempo real.

Já que compartilhar fotos e vídeos é uma das mais populares atividades no Facebook, os fundadores da Color esperam que a forma de operação constante, semelhante à dos celulares, de seu novo projeto resulte em uma rede social "pós-PC". Nguyen disse que as redes sociais e aplicativos estão tirando os usuários da Web baseada em computadores.

"A transição ao mundo pós-PC será uma mudança imensa de fundamento", disse Nguyen. "Compartilharemos mais e mais informação em tempo real."

Nguyen, que vendeu a Lala, uma empresa iniciante de música online, à Apple por valor estimado em 800 milhões de dólares, trabalhou para a fabricante do iPhone por pouco menos de um ano.

Em setembro, levantou 14 milhões de dólares em capital inicial junto à Bain Capital Ventures e Silicon Valley Bank. A Sequoia Capital, uma das maiores empresas de investimento de risco do Vale do Silício, entrou com outros 25 milhões de dólares pouco antes do lançamento, e o Silicon Valley Bank elevou sua participação em 2 milhões de dólares.

O Color é um serviço gratuito, sem nomes de usuário ou senhas, mas Nguyen e sua equipe esperam que seja possível gerar receitas por meio de publicidade e de serviços de marketing localizados.

"As pessoas começam a perceber, com aparelhos como o iPhone, que é possível fazer coisas em redes sociais que não eram possíveis com um computador pessoal", disse Mike Krupka, da Bain Capital Ventures, que já havia investido em Nguyen anteriormente, para o projeto Lala.

Acompanhe tudo sobre:AndroidAppleCelularesEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaGoogleIndústria eletroeletrônicaInternetiPhoneRedes sociaisSmartphonesTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

Musk pode comprar o canal MSNBC? Bilionário faz memes sobre possível aquisição

Influencers mirins: crianças vendem cursos em ambiente de pouca vigilância nas redes sociais

10 frases de Steve Jobs para inspirar sua carreira e negócios

Adeus, iPhone de botão? WhatsApp vai parar de funcionar em alguns smartphones; veja lista