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Ex-CEO do Google critica redes sociais: "amplificadoras de idiotas"

"A não ser que a indústria se junte de uma forma muito inteligente, haverá regulação", disse Eric Schmidt

Eric Schmidt: "o contexto das redes sociais como amplificadoras de idiotas e pessoas malucas não era o que nós queríamos" (John Lamparski / Colaborador/Getty Images)

Eric Schmidt: "o contexto das redes sociais como amplificadoras de idiotas e pessoas malucas não era o que nós queríamos" (John Lamparski / Colaborador/Getty Images)

Tamires Vitorio

Tamires Vitorio

Publicado em 22 de outubro de 2020 às 10h26.

Última atualização em 22 de outubro de 2020 às 12h46.

Para o ex-CEO do Google, o americano Eric Schmidt, as redes sociais são "amplificadoras de idiotas". Segundo a Bloomberg, Schmidt afirmou que "o contexto das redes sociais como amplificadoras de idiotas e pessoas malucas não era o que nós queríamos". "A não ser que a indústria se junte de uma forma muito inteligente, haverá regulação", disse. Aproveitar as melhores oportunidades na bolsa exige conhecimento. Venha aprender com quem conhece na EXAME Research

Não fica claro a quem Schmidt está se referindo quando ele fala "nós", mas ele foi a mente por trás de uma das maiores redes sociais do mundo por diversos anos, o YouTube. Em 2006, ele que presidiu a compra da plataforma pelo Google por 1,65 bilhões de dólares --- e foi CEO do maior mecanismo de buscas do mundo até 2011, permanecendo no quadro de executivos da Alpahebet (controladora do Google) até 2018.

Sobre o fato de o Google ser acusado de ter um monopólio pelo Departamento de Justiça americano e neutralizar concorrentes, Schmidt afirmou que o negócio das pesquisas "continua tendo sucesso porque as pessoas o escolhem, e não porque usa seu tamanho para bloquear rivais menores". "Eu seria cauteloso sobre esses argumentos de dominação. Não concordo com eles. A participação de mercado do Google não é 100%", afirmou.

Embora não seja 100%, é quase. Segundo o site irlandês StatCounter, a gigante é responsável por 92,2% do mercado de mecanismos de pesquisas, o Bing, no segundo lugar, tem apenas 2,83% de participação. O Yahoo (que já foi o mais popular nos primórdios da internet) está em terceiro, com 1,6% da fatia.

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