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EUA vão usar redes sociais em alertas para ameaças terroristas

Governo americano anunciou que pretende simplificar seu sistema de alertas e vai passar a usar a internet na tarefa

Barack Obama: govenro confirmou um sistema de alerta mais simples (Alex Wong/Getty Images)

Barack Obama: govenro confirmou um sistema de alerta mais simples (Alex Wong/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2011 às 14h57.

Nova York - Os Estados Unidos vão abandonar na próxima terça-feira seu sistema de alerta em cores para ameaças terroristas e adotarão outro mais simples, anunciou a secretária de Segurança Nacional, Janet Napolitano.

O novo sistema substituirá o de quatro cores e terá apenas dois níveis em caso de ameaça, que será "elevada" ou "iminente", disse Napolitano em uma coletiva de imprensa na estação Central de Nova York.

Informou que, além de recorrer a meios tradicionais como rádio e televisão para divulgar a advertência de ameaça, o novo sistema utilizará a internet e redes sociais.

"Os alertas darão todos os detalhes que possamos fornecer dentro de uma forma não classificada", explicou Napolitano. A alta funcionária esclareceu que "neste momento, não existem ameaças no país que cumpram com estes critérios".

O chefe da polícia de Nova York, Raymond Kelly, advertiu, no entanto, que a cidade "continua sendo o alvo terrorista número um do país" e qualificou a reforma como "sensata e de sentido comum".

O código de cores que havia sido implantado no fim de 2002 pelo então presidente George W. Bush funciona seguindo um mostruário que vai do verde (ameaça fraca) ao vermelho (alerta máximo), passando pelo amarelo e o laranja.

Seus críticos consideravam que o velho sistema deixava o país em um estado de alerta permanente, sem dar explicações sobre o tipo de ameaça.

O dispositivo em cores só alcançou a cor vermelha uma vez, em 10 de agosto de 2006, quando foi descoberto um complô da Al-Qaeda sobre linhas aéreas transatlânticas.

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